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Opinião
Quarta - 31 de Dezembro de 2014 às 11:24
Por: Hélcio Corrêa Gomes

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O Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação estudou 105 regiões brasileiras em 22 estados, que mais exploram os recursos minerais. E concluiu ideologicamente que a extração de minerais tem consequências ambientais e socioeconômicas desfavoráveis.

Tudo fundamentado em queixas e pretensos danos à flora e à fauna. Principalmente à água e à atmosfera.

Alegam que as práticas da mineração estão atrasadas e fragmentam o desenvolvimento nacional. Fico indagando, o impacto, se tal discurso fosse acolhido pelo governo colonial (século XVII no Brasil).

Diante da estagnação da produção açucareira e houvesse uma negativa para saída econômica da exploração de materiais preciosos a partir de 1694 (ouro) e depois (1729) diamantes. Promotora da expansão entre Minas e Mato Grosso.

Formando outro ciclo econômico, que por sinal elevou rentabilidade e constituíram novos municípios, que hoje sustentam a balança comercial nacional (agronegócios). E quais estragos irreparáveis ficaram por tal ciclo econômico da mineração bem mais rudimentar.

Aqui o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em vez de fazer tal discurso improdutivo, bem que poderia anunciar que o governo federal disporia de financiamentos para as práticas de reuso da água e dos modelos mineração com menores danos ambientais.

E que as três mil jazidas, hoje em exploração, arcariam com os problemas sociais causados, mas que o governo proporcionaria na contrapartida aos garimpos clandestinos legalização e que pudessem aumentar os índices de empregos setoriais hoje de 200 mil trabalhadores, que respondem por 4% do Produto Interno Bruto.

Tudo permitindo aumentar bens e serviços com investimentos já programados no setor privado na ordem de U$ 75 bilhões entre 2012 e 2016.

Talvez, aqui pudesse haver nova expansão na fronteira agrícola com novo ciclo de industrialização a partir da agroindústria e permitindo ao Brasil ser um país do hoje e não do futuro eternizado.

Ultrapassando a complexidade ambiental para exploração mais avançada das substancias minerais - tais como zinco, chumbo, bauxita (alumínio) e minerais não ferrosos.

E principalmente dos diamantes industriais para o mundo com alto deficit do que está sob o solo de Mato Grosso e inexplorado. "É equivoco supor que todo desenvolvimento no mundo não ocorreu por extrativismo, pecuária e mineração. E depois na agricultura e indústria. "

Agir com política além do interesse de não mais do que uma centena de grandes mineradoras, num universo setorial de mais dez mil empreendimentos.

É equivoco supor que todo desenvolvimento no mundo não ocorreu por extrativismo, pecuária e mineração. E depois na agricultura e indústria.

E que a cada retomada econômica a mineração foi o suporte para modernização e unidade nacional - tal como ocorreu com o gado brasileiro no século XVII, que não uniu as regiões e nem expandiu a fronteira nacional, mas sim as necessidades dos centros dinâmicos da mineração, que impôs agropecuária melhor e permitiu industrializar ao país.

Aqui sem a mineração Mato Grosso não existiria. E quem pode negar fator social melhor que o passado na região Centro-Oeste?

O Congresso Nacional deveria revisar a história nacional para votar o marco mineral brasileiro, que promoveu ambiente socioeconômico melhor.

Além de corrigir por si impacto reclamado ao longo do tempo. Afugentando apenas o atraso nacional.

E que tome exemplo da empresa Alcoa no município paraense de Juruti, onde a mineradora investiu US$ 1 bilhão no empreendimento e hoje contêm escolas, hospital e bom empreendedorismo, que criam forte economia municipal, que gera mais rendas e empregos que antes naquela região.

Não permitir a exploração mineral ampla, significa atravancar toda a perspectiva de alçar um desenvolvimento nacional sustentável.



Autor

Hélcio Corrêa Gomes

HÉLCIO CORRÊA GOMES é advogado em Cuiabá

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