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Opinião
Sábado - 08 de Abril de 2017 às 06:57
Por: Fábio Rodrigues Correa, psicólogo/ Luana Peres Frick, psiquiatra;

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A depressão vai além de um sintoma “tristeza”, é uma síndrome (conjunto de vários sinais e sintomas) que tem como elemento central a perda do interesse ou prazer por atividades, humor deprimido que se caracteriza por tristeza e choro fácil. Diferente do que acontece quando pessoa está “entristecida” por uma experiência de vida, como termino de um relacionamento ou morte de um familiar.

Os problemas com a depressão, mais que números devem ser vistos como um problema de Saúde Pública, dado ao considerável aumento, requer medidas urgentes de órgãos ligados a Saúde em todas as esferas do poder. Atualmente as estatísticas são alarmantes, chegando a acometer 322 milhões de pessoas em todo mundo. O Brasil é o país com maiores índices na América Latina acometendo 5,8% da sua população o equivalente a 11,5 milhões de pessoas, esta patologia contribui para a incapacidade, pois retira do mercado de trabalho anualmente, algo em torno de 7,5% da população mundial conforme dados OMS. Frequentemente a pessoas com essa patologia tem a sensação que a vida perde o sentido e é comum pensarem em suicídio.

O diagnóstico deve ser realizado por um profissional da área, que avalia se o paciente exibe humor deprimido, ou perda do interesse por atividades previamente prazerosas, associado ha pelo menos cinco ou mais dos seguintes sintomas: perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, capacidade diminuída de pensar ou se concentrar, sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente, tentativa e planejamento suicida. Esses sintomas devem estar presentes quase todos os dias em um período de duas semanas.

Apesar da depressão ser uma das principais causas de incapacidade do mundo, esta doença tem tratamento e requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, dependendo de cada caso. A base do tratamento inclui psicoterapia, medicamento ou uma combinação dos dois.

Se a vida tem a cor que você pinta, podemos deixa-la mais colorida...

Fábio Rodrigues Correa, psicólogo clínico e organizacional, possui pós em Liderança e Coaching, Pós em Gestão de Pessoas e Rotinas Trabalhistas pelo IBG, pós-graduando em Psicologia Positiva e Coaching e Gestão de Pessoas com Coaching, e pós-Graduando em Especialização em Terapia Cognitiva Comportamental. Contato: (65) 99981-4327 E-mail: fabiorodriguespsi@hotmail.com/ Fanpage: @fabiocorreapsicologo

Luana Peres Frick, médica psiquiatra geral e especialista em psiquiatria da infância e adolescência pela UNIFESP, Colaboradora do programa CRIA/ UNIFESP, Especializanda em dependência química/UNIFESP. Contato: (65) 99248-8193 / (65) 30239106 - www.draluanafrick.com.br



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