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Opinião
Quarta - 03 de Maio de 2017 às 18:01
Por: Ubiratan Braga

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Fim da longa jornada do feriadão sem maiores proporções nas áreas diversas do cotidiano brasileiro, exceto os movimentos paredistas nacionais em busca de justiça social que nos tira a paciência com nossos líderes maiores. Contudo confesso meu pensamento passara, a maior parte, voltado para o Oriente ao saber que potentes alto falantes, há tempos, soam como alarme no final das tardes para alertar contra ataques de tornados, terremotos, furacões, tempestades, em fim: todos por reação natural. Um aviso da mãe natureza em reposta aos ataques sofridos pela mão de seus filhos.


Por aqui, em meio ao silêncio comum de final de domingo, quando nos preparamos para o início de uma nova semana de labor lá ocorre o mesmo em horário invertido com um grande diferencial: a ‘música das cinco da tarde’ alertando sobre tormentas naturais toca em todo o país desde a década de 1960 em poderosos alto-falantes a 15 metros de altura. Esse equipamentos e vinhetas podem anunciar o início da 3ª guerra e com isso atingir o mundo pelo efeito também provocado pelas mãos e mentes de insanos injustificáveis.


Sobre proteção em abrigos e áreas seguras existem anúncios de todas as espécies e mídias explicativas e que de ‘criança a caducando’ todos já são cientes, que o mal os rodeiam. O que me preocupa e me deixa intrigado é que não se torne o ‘melô do sofrimento’ com o direcionamento intimidador dos exercícios com mísseis da Coréia do Sul e EUA desenvolvidos no condado de Pocheon irrite a Coréia do Norte que, afirmou está em ‘velocidade máxima’. Pasmem! Em menos de 15 minutos e distante mais ou menos 1 quilômetro, os bombardeios podem abalar a maior ou menor população sem ao menos ecoarem os sons comuns das cinco. A Coréia do Norte, pressionada, deu início ao seu poder de força e é aí que mora o perigo.


Parece maluquice, mas não é. O que podia ser uma reação das intempéries é a revolta financeira na dilacerante busca de poder. De um lado, o medo da musculatura do vizinho se fermentando com apoio de boçais e outros nem tanto. Por outro, o auto crescimento e o ‘achar’ que pode ampliar programas de armamento nuclear. Pode sim. Pode dizimar com sua própria espécie num repeteco Hiroshima/Nagazaki onde os adversários estão recheados de ogivas, submarinos com misseis balísticos, helicópteros, lança foguetes múltiplos e tanques blindados. Na terceira via, a confirmação de que ‘tamanho não é documento’ e a demonstração de que ‘documento é número’.


Para mim tudo é um jogo sujo calçado por acordos comerciais enquanto outras analisam a capacidade da palavra ‘Trumpeniana’ após seus primeiros cem dias de gestão. Sacou o sufixo? E se dependerem de sua capacidade de negociação, já é tido como um pesadelo. Ponto para Coréia do Norte? Não. Ponto para a morte de milhares de inocentes.
Entre ‘para’ ou ‘continua’ os treinamentos bélicos nortistas, medo e temor se aliam aos sarcásticos e insensíveis promotores da morte destas nações.


Ubiratan Braga é jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá



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