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Opinião
Terça - 03 de Outubro de 2017 às 10:42
Por: Onofre Ribeiro

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Domingo cedinho, ainda na cama, li um artigo do publicitário Ivan Guanaes e fiquei inquieto desde então. Pretendia dormir mais, mas a ansiedade não me permitiu. Lúcido, ele fala de uma revolução civil. O que seria? Nada de armas militares, nada de armas civis. Nada de violência, nada de agressões. A sociedade brasileira já está ferida demais.

Nunca antes a sociedade teve nas mãos armas tão poderosa como as redes sociais. Alcance extraordinário. Sem censura. Sem autor. Sem o controle da mídia tradicional. Sem medos! Nada transforma mais hoje do que as redes sociais. A mídia brasileira acabou se misturando aos meios políticos cada vez mais destrutivos e corporativos. Perdeu grande parte de sua credibilidade e os seus canais se estreitaram. As redes sociais ampliaram os seus canais.

É por aí que as pessoas podem usar as suas armas. Nada de fuzis nem de baionetas. O corporativismo dos poderes, dos servidores públicos, das entidades privadas, das universidades e, pasmem, até das facções do crime organizado. Todos esses e muitos mais se organizaram pra construir um mundo político cinicamente fragmentado entre partidos políticos, os proprietários dos partidos, os eleitos por todos os partidos em todos os níveis.

O Brasil tornou-se uma facção de crime organizado.

A facção é dirigida por políticos, partidos políticos, empresários corruptos, banqueiros, industriais cooptados, poderes constitucionais, corporações do serviço público. Todos tiram a sua fatia. Ao povo resta pagar os impostos pra financiar a facção Brasil.

Transformá-la pode ser pelo voto, mas vai demorar décadas. É muito grande a degradação. O caminho é a indignação e lançar mão das armas das redes sociais ao limite dos limites pra, quem sabe, acordar as facções que conduzem o país.

Estamos falidos como nação.

Não é exagero. Basta alguns olhares no nosso entorno. O que funciona decentemente no país? Nada! Por quê? Porque quem conduz trata a nação como propriedade sua ou compartilhada para os interesses dos membros das facções públicas e privadas.

Não é mais possível qualquer tipo de condescendência. As redes sociais são um bom começo pra uma revolução armada de palavras. A energia da palavra é uma das forças transformadoras mais poderosas do planeta. Primeiro a palavra. O resto vem depois em consequência dela!

Redes sociais na facção Brasil!

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

onofreribeiro@onofreribeiro.com.br www.onofreribeiro.com.br



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