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Opinião
Quinta - 08 de Março de 2018 às 12:47
Por: Vânia Neves

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“Dia Internacional da Mulher”, vamos lá! Neste dia, parte do mundo homenageia as mulheres, o comércio, claro, não pode perder a oportunidade de vender os mais diferentes produtos. Mas, nem tudo está perdido, alguns grupos relembram a origem da data marcada por movimentos com reivindicações políticas, trabalhistas e perseguição policial.

Há quem diga que o dia da mulher é todo dia, disso não podemos discordar, porém, o dia 08 de março simboliza a busca de igualdade social entre homens e mulheres, onde a diferença de gênero passa a ser respeitada, e não sirva de pretexto para sujeitar e inferiorizar a mulher.

A mulher foi muito importante no século XIX e no início do século XX, período da industrialização dos países. E pasmem, reivindicar alguma coisa naquela época era uma afronta, sem falar que a remuneração da mulher era apenas para complementar o salário do homem.

Mas graças a evolução, algumas questões avançaram. Hoje a mulher não é apenas para criar os filhos e fazer a “bainha” da calça do marido, aliás, mulher nem precisa ter marido, e a sociedade entende bem isso, quem não entende é o homem, ou parece não querer compreender, aí, foi preciso criar uma lei de proteção às mulheres, a Lei Maria da Penha nº 11.340 sancionada em 2006 devido aos abusos contra a mulher; o aumento do número de crimes passionais, que mesmo com a lei ainda é expressivo.

Que fique claro, esse artigo não é para puxar sardinha para a mulher, e para isso, temos que ser realistas, já que os números mostram que temos que avançar. O Brasil ocupa a 115ª posição no ranking mundial de presença feminina no Parlamento, os dados são do Banco Mundial (Bird) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde 138 países foram analisados, e divulgados em 2017.

Nós podemos mudar a nossa posição na política, ou em qualquer segmento da sociedade, a partir da vontade de querer fazer e acontecer, mesmo que algumas questões sejam impositivas a nossa história vai mudar e consequentemente seremos realmente reconhecidas no momento que estivermos preparadas para assumir qualquer compromisso social ou profissional. É preciso trabalhar cada vez mais por políticas públicas que façam valer a igualdade entre homens e mulheres, especialmente na política.

O PSD abriu o leque de oportunidades. Somos cerca de 5 mil mulheres filiadas, e podemos ser mais que um percentual partidário.



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