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Opinião
Sábado - 13 de Outubro de 2018 às 17:10
Por: Ubiratan Braga

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O Brasil precisa de homens mais que nomes. Agora aos que ganharem é a vez de quem se propôs a concorrer. Essa pecha cada vez mais se solidifica enquanto nós não filtrarmos o bom caráter do convenientemente possível. Digo isso em comparação as dicotomias asnas em todas as esferas nesta eleição. Bolsonaro ou Haddad? Um muro ou uma porta? Um corrupto ou dois? Um anjo ou demônio elevados a quinta potência?

Vejo induzirem pessoas incautas a proclamar bondade em pessoas de espirito mal. Lavam cérebros de idosos, sem mais consistência no que dizem, a troco de migalhas por declarações absurdas. Tolhem a sensibilidade feminina quando as denotam caras brigonas, desmistificam mentiras ser melhor que verdade, tiram clérigos de suas peculiaridades e muito mais em busca do direito à sua vez de comandar. Nas redes, a replicagem defake news qualificando seus difusores. Se aceito a imagem de um, logo demonstro o meu jeito de ser: ou sou bandido ou ladrão, sou anjo ou demônio.

Ainda tem gente que pergunta: “Que pais é esse?” Não é o país. Somos nós que nos encurvamos diante de todas essas mazelas.

Aborto, maconha, revólver prá todos, candidato representando preso, crianças expostas a imoralidade sexual e precoce, deliquentes virando vítimas, policiais sendo mortos sem poder revidar ou nivelados a mesma baixaria. Se sou macho, posso ser feminino ou inter sexy. Em fim estamos indo de mal a pior, destarte nunca pensei togados revestidos de convenientes. Jamais imaginei mexerem com nossa fé e valores. Eu sou contra tudo e qualquer imposição que nos custe o que não admitimos. E não é por isso que vou deixar de votar. Nosso sistema exige essa força extra. Se admitimos tudo isso é porque nos transformaram em marionetes de há muito tempo.

Nos governos passados houveram muita assunção. Reforma e até casa própria, carro importados, comida à mesa, água no tanque, crédito escolar...e ao mesmo tempo o fim dessas migalhas conquistadas. Adianta remediar nosso viver em detrimento de enriquecimento ilícito? Tudo isso é fruto de nosso pensar e aceitar. Isso permite aquele concorrente, o poder de nos enforcar.

Sabe o que eu quero para este ano? É que depois de eleito, o H13 ou B17, que o poder de Deus, também posto em xeque nesta eleição, possa demover do vírus vencedor toda e qualquer atitude que contrarie sua vontade ou verdade; que baixe a guarda existente entre ele e concorrente e possa enche-lo de vontade política em favor dos menos favorecidos equalizando direitos iguais a todos. Porque se não ocorrer essas possibilidades é mesmo que tentarmos parar o tempo.

*Ubiratan Braga é jornalista, radialista e publicitário em Cuiabá



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