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Opinião
Sábado - 27 de Abril de 2019 às 08:31
Por: Eduardo Póvoas

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Escrevi cerca de dois meses antes da eleição presidencial que o candidato Jair Bolsonaro não era nenhuma Brastemp e muito menos um Posto Ipiranga.

Com os candidatos pretendentes à vaga de Presidente da República, tinha e tenho até hoje a certeza de que o Capitão seria o menos ruim para o Brasil.

Não quero falar sobre os outros, faça o seu juízo que eu respeito, porem nenhum deles a não ser o Capitão convenceria a ter meu voto.

Diziam amigos meus que Bolsonaro não era preparado, não era culto, não era isto ou não era aquilo. Pouco me interessava se preparado ou culto era o Capitão, pois já tivemos um cultíssimo que na minha ótica “asfaltou” o caminho para o Pt chegar ao poder, e outro sabiamente inculto, deixando nosso país ser “inquilino” das principais páginas policiais do planeta.

Cheguei à eleição passada, tendo a absoluta certeza de que o Brasil não precisava mais de um Presidente culto ou de um inculto, precisava de um Presidente Macho (com M maísculo).

Aí brota o Capitão, mais grosso que papel de embrulhar prego, e já sabendo de algumas posições sua no Congresso, penso eu: “taí o cara”!

Mas, confesso-lhes que nunca soube que seus filhos interferiam tanto na sua vida pública. Uma coisa é ser Deputado Federal, outra é ser chefe de um poder.

Capitão, seus filhos enquanto atiram para Bebianos, Olavos e Mourões da vida (embora este seja o segundo do país), parece estar tudo bem. Parecem aceitar a desculpa de que “é sangue do meu sangue”.

Mas cuidado com o giro dessa metralhadora pois pode fugir de controle.

A hora que a metralhadora desses seus “meninos” virar no sentido do Congresso Nacional, não tenha dúvida Capitão, sua faixa presidencial começará a cair do seu peito.

Eu não votei, ninguém votou nos seus filhos, uma nação de duzentas e vinte milhões de pessoas, ávida por voltar as trilhos da decência e da probidade, está começando a se preocupar com o cargo que a duras penas lhe demos.

Tá na hora de colocar o uniforme do Jardim de Infância nos seus garotos, encher a lancheira deles e encaminha-los para a escola.

Amor e afeto a um pai tem-se diferentes maneiras de ser expressado, e agressão não é a melhor forma para tal.

Nós que aí te colocamos, esperamos, isto sim, que o senhor nos devolva um país digno de criarmos filhos e netos.

Este é um alerta, se o senhor não acreditar, salve este artigo em uma pasta no seu computador para que, se continuarem seus filhos a interferir no seu governo e o senhor achar que “sangue do meu sangue” pode fazer isso, abra-o em um futuro breve.

EDUARDO PÓVOAS PÓS GRADUADO PELA UFRJ.



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