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Opinião
Quarta - 31 de Julho de 2019 às 10:12
Por: Francisney Liberato

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Imagine o seguinte cenário, você está na Chapada do Guimarães em Mato Grosso, e ao percorrer as belíssimas trilhas da Cachoeira do “Véu das Noivas”, você se defronta com uma cobra de uma espécie perigosa, qual seria a sua atitude diante dessa situação? Correria do perigo ou tentaria se defender do ataque da serpente? A atitude mais lógica e de bom senso seria fugir, contudo, num lapso de coragem, você decide enfrentar aquela situação, pois acredita piamente em sua capacidade de vencê-la.

Durante aquela “corajosa” empreitada, por um descuido e despreparo, a serpente te pica e o veneno começa a percorrer instantaneamente por sua corrente sanguínea e nesse momento você percebe que se não tomar providências imediatas você certamente morrerá.

Mas aí você se lembra da ideia inicial de que é forte o suficiente e, ao invés de preocupar-se com a situação grave em que se encontra, você opta por procurar a cobra que te atacou na ânsia de matá-la e sai desesperadamente caçando o animal, entretanto, ainda no percurso, você começa a sentir formigamentos, fraquezas, olhos embaçados e todos os sinais de que aquele veneno está derrotando você e antes mesmo que repense na maneira impetuosa em que se atreveu a enfrentar os mistérios da natureza, infelizmente você morre.

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Ao invés de se esforçar desesperadamente para encontrar a “cobra” que te picou, vá buscar o antídoto para tratar do veneno que está dentro de você

urante a minha vida tenho visto dezenas de pessoas que optam por “morrer” preocupados em caçar as “cobras” que lhes picam, mas se esquecem de pensar que: cobra é cobra e a sua natureza é essa e não há nada que mude isso. Portanto, quando encontrares pessoas mal-intencionadas, muitas vezes disfarçadas de bons amigos, bons sócios, bons conselheiros, acredite que a sua maior habilidade neste momento não é se preocupar em “matá-las” e sim procurar um bom antídoto para curar-se do veneno, que representa, como por exemplo, a mágoa, o ressentimento, o ódio, antes que ele seja fatal.

Saiba que estamos rodeados de cobras-humanas circulando vinte e quatro horas, ao nosso redor, as quais possuem única e exclusivamente a finalidade de jogar o seu veneno para dentro de nossa corrente sanguínea.

Ao invés de se esforçar desesperadamente para encontrar a “cobra” que te picou, vá buscar o antídoto para tratar do veneno que está dentro de você. As Escrituras Sagradas, em Efésios 6, nos orientam sobre essa questão: “Pois a nossa luta aqui nesta terra não é contra o sangue e a carne e sim contra as potestades e principados”, em outras palavras quer dizer que muitas pessoas são usadas pelo mal, para nos atingir e não devemos ir contra elas, mas buscar a nossa força superior que é Deus, para vencer aquilo que não temos forças e capacidades para dizimar sozinhos.

Opte por buscar o antídoto para curar o veneno da mágoa e do ressentimento que está dentro de você. Do contrário, certamente um dia você morrerá, ou se tornará uma pessoa cheia de sentimentos negativos e certamente apta a destilar a outras pessoas o mesmo veneno que destilaram em você. Liberte-se desses males e seja uma pessoa feliz. Clame àquele que conhece os seus sentimentos e tem planos infinitos para sua vida e quer fazer de todos os seus tropeços e tristezas, uma história linda e impactante a contagiar, positivamente, às pessoas que estão ao seu redor.

FRANCISNEY LIBERATO BATISTA SIQUEIRA é secretário de Controle Externo, auditor público externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, palestrante nacional, professor, coach, mentor, advogado e contador.



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