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Opinião
Quinta - 23 de Abril de 2020 às 15:39
Por: Lício Malheiros

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A chamada em questão, não se trata de tapetão que ocorre no meio futebolístico, expressão muito usada no mundo do futebol, quando um time perde em campo, mas quer ganhar na justiça.

Esse mesmo tapetão pode ser aplicado na política, quando um ou mais partidos políticos perdem uma eleição, e não satisfeitos, começam apelar de forma exacerbada na tentativa de desestabilizar e macular, o seu oponente no caso o vencedor.

Neste caso especifico, reporto-me ao presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro, eleito pelo voto direto e democrático, obtendo 57.797.847 votos representando (55,13%) dos votos válidos, portanto, o presidente em questão tem a chancela da população brasileira que o apoia irrestritamente.

Presidente, de caráter ilibado não negocia com outros poderes para garantir governabilidade, colocando sempre, os desejos e necessidades da Nação em primeiro lugar, pautando sempre pela honestidade e retidão de caráter.

O seu modo de governar, realmente desagrada grande parte do Senado Federal, haja vista que em 6 de setembro de 2019, o presidente Bolsonaro, assinou a MP (Medida provisória) 895/2019, cria a carteira estudantil em formato digital, o documento é gratuito para todos os estudantes, mediante aplicativo de celular que será vinculado a um banco de dados do Ministério da Educação.

Esta medida tiraria as carteirinhas do controle das entidades estudantis, que hoje são responsáveis pela emissão; que é usada como meio de politização e atrelamento dos jovens a partidos políticos.

Vocês acham que essa e tantas outras (MPs) que favorecem a população brasileira foram votadas, infelizmente as mesmas, foram engavetadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), assim como tantas outras.

No caso especifico da MP 895/2019, perdeu a validade por não ter sido analisada pelo Congresso Nacional no prazo regimental de 120 dias, esta MP alterava a norma (Lei 12.933, de 2013) que trata de meia-entrada para estudantes, idosos, pessoas com deficiências e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes em espetáculos artístico-culturais e esportivos, para que a mesma virasse lei, a MP deveria passar por uma comissão mista formada por deputados e senadores. Depois, ainda deveria ser apreciada na Câmara e no Senado.

Isso é apenas a ponta do iceberg, bastou à chegada desse maldito vírus chinês ao Brasil o coronavírus ou (Covid-19), para que as rusgas entre Palácio do Planalto e Congresso Nacional entrassem em rota de colisão.

Concomitantemente a tudo isso, o Supremo Tribunal Federal (STF), edita uma medida no mínimo complicada, garantindo autonomia a prefeitos e governadores, que os mesmos determinassem medidas para o enfrentamento ao coronavírus.

Os ministros chegaram à conclusão de que, estados e municípios podem regulamentar medidas de isolamento social, fechamento de comércio e outras restrições.

Bastou essa medida do (STF), para que governadores e prefeitos, que mesmo sabendo da pandemia viral, fizeram vistas grossas com relação ao vírus, permitindo a realização do carnaval, atribuindo ao vírus naquele momento se tratar de uma gripezinha, permitindo assim, a chegada de milhares de pessoas de todo canto do mundo, infectadas, tudo em prol do dinheiro e lucro fácil.

Esses mesmos governadores, foram aqueles que instituíram em seus estados regime feudal, se tornando senhores feudais, portanto nobiliárquicos (nobres detentores do poder), enquanto a população sofrida e trabalhadora se torna (vassalos), indefesos, isso tudo em pleno século XXI.

Esses governadores protagonizaram cenas vergonhosas e dantescas, depois que o (STF), facultou-lhes total poder, para conter a pandemia.

Infelizmente, presenciamos cenas dantescas, vergonhosas e imorais; uma senhora trabalhadora por estar sentada em uma praça em uma cidade do interior de São Paulo, foi presa com hostilidade, além de ser algemada, pelo simples fato de estar sozinha em lugar público; outro senhor um vendedor de carros, foi imobilizado com tanta truculência, que o mesmo desmaiou e foi também algemado.

Pare o mundo quero descer!

Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo



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