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Opinião
Sexta - 29 de Maio de 2020 às 11:02
Por: João Fernando Carneiro Siqueira

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A música “pagode em Brasilia” dos compositores: Lourival dos Santos e Teddy Vieira De Azevedo, foi cantada por diversos artistas, dos famosos aos desconhecidos.

A música traz algumas reflexões, e mais ainda, nomes de brasileiros empenhados, que fizeram diferença no país. A Getúlio Vargas, e algumas das benesses ao trabalhador que até hoje vigoram. Ruy Barbosa, destacado como jurista, advogado, político, escritor, filólogo, jornalista. E por fim, Juscelino Kubitschek, um sonhador que ao país trouxe e executou o conhecido lema: “50 anos em 5”.

No verso 19 da musica supracitada traz “Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília”. Não sei os meandros dessa magnifica construção que surgiu no cerrado de Goiás, que fez o impossível ao tirar a capital da região mais avançada, na época, o sudeste do Rio de Janeiro, da cidade maravilhosa e Estado também, para se estabelecer na cidade em formato de avião, projetada pelos ilustríssimos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.

Brasília foi erguida entre os anos de 1957 e 1960. Quem conhece sabe que a obra, por menor que seja, encontra contratempos financeiros, estruturais, de mão de obra e outros. No entanto, a obra foi entregue no prazo. Ressalto nesta ultima fala, entregue e no prazo.

No ultimo dia 19 de maio foi publicada uma noticia em que a minha reflexão pairou: o Tribunal de Contas do Estado – TCE/MT fez uma constatação, através de levantamento, de que cerca de 3,7 mil obras paralisadas, responsabilidade do Estado e municípios. Ainda, os gastos foram R$ 5,4 bilhões e para as devidas conclusões era necessário mais R$ 3,8 bilhões. Dinheiro de um Estado rico e de uma população humilde e carente. Explico a carência, é a falta de serviços de adequados de saúde, educação, transporte, segurança e outros. São anos perdidos e rios de dinheiro que vão pelo ralo. Dinheiro do povo, mal gerido e mal administrado.

Entendam que sou partidário aos cuiabanos, várzea-grandenses, poconeanos, enfim aos mato-grossenses natos ou por adoção. No executivo ou no legislativo onde andam os “Juscelinos de Mato Grosso?”.

Os que estão, devem despontar para o eleitor que os confiou com voto, aos que virão, à mesma primícia. Afinal, os políticos do Brasil e de Mato Grosso precisam podem aprender com um verso da música raiz sertaneja citada, quando fala “me chame que jeito eu dou” e apresentem ações efetivas para a sociedade, não apenas com promessas eleitoreiras.

João Fernando Carneiro Siqueira é especialista em Gestão Pública de Saúde, graduando em Direito.



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