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Opinião
Sexta - 09 de Outubro de 2020 às 09:27
Por: Licio Antonio Malheiros

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A precípua básica do jornalismo consiste em pautar sempre pela verdade doa a quem doer, independentemente de cor partidária, ideologia, posicionamento político e por aí vai.

A chamada em questão não se refere à derrapagem de um carro, pelo simples fato de o mesmo perder o controle, motivado por uma freada brusca, ocasionando assim, uma derrapagem perigosa.

Reporto-me, ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao indicar o nome Kassio Nunes Marques, ao Supremo Tribunal Federal (STF), para preencher a próxima vaga que será aberta, com a saída do decano Celso de Mello, (para maioria da população brasileira, já vai tarde).

Nos dias atuais, um termo vem sendo bastante usado que se refere à biografia, que é um texto, que narra à vida de alguém, neste caso especifico, trata-se de Kassio Nunes Marques.

Reporto-me, ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao indicar o nome Kassio Nunes Marques, ao Supremo Tribunal Federal

Kassio Nunes Marques, 48, é juiz do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) desde 2011, chegando ao cargo, nomeado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), por conseguinte, tem proximidade com os caciques políticos do MDB e do PP, incluindo Siro Nogueira (PP-PI), ligados a Arthur Lira (PP), um dos líderes do Centrão na Câmara.

O novo indicado, pasmem os senhores, conta com o aval do Ministro Gilmar Mendes, e pelo que tudo indica, chegando à corte, por certo deverá reforçar o movimento contrário à operação Lava Jato.

Diante dessa situação complicada e de difícil compreensão, a indicação do mesmo, acabou causando perplexidade e indignação às pessoas, principalmente pela forma da condução, na tomada de decisão por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Quando o mesmo, reuniu-se na noite de sábado (3) com o ministro Dias Tofffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o indicado Kassio Nunes Marques, reunião esta, que não constava na agenda das autoridades.

Sob pretexto de assistir ao jogo Palmeiras x Ceará, pela 13ª rodada do Brasileirão; concomitantemente acabaram discutindo questões políticas, relativas à indicação do substituto do decano Celso de Mello no (STF).

Sabemos, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-PA); por certo irá usar a mesma tese apresentada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para emplacar a reeleição como aconteceu em 1997 a cargos do Executivo para tentar se manter por mais dois anos no comando da Casa.

Entre mortos e feridos, sobraram apenas insatisfações por parte de muitos abnegados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido); principalmente pelas constantes tomadas de decisões por parte da Suprema Corte (STF), algumas delas, de forma monocrática e atabalhoada.

Explicitando dessa forma, o que chamamos de “ministrocracia” a política constitucional se torna errática, criando problemas para a justificação do poder do tribunal em um regime democrático.

Licio Antonio Malheiros é geógrafo.



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