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Opinião
Quarta - 31 de Julho de 2013 às 09:05
Por: Nestor Fernandes Fidelis

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Bafejados pelas palavras de otimismo, fé e fraternidade, mas principalmente pelos exemplos destas virtudes, exponencialmente multiplicados pela simplicidade demonstrada pelo líder maior da igreja católica, o Papa que elegeu para si o nome Francisco, justamente em referência a Francesco Bernardone, nosso amado Francisco de Assis, o povo brasileiro se encontra verdadeiramente abençoado e alegre.


 
Conquanto não sejamos católicos, mas espíritas, também nos regozijamos com o momento-luz e com o calor humano que somente poderiam ser abertamente demonstrados pelo primeiro papa latino de toda a história. E não poderia ser diferente. Como não nos sentirmos mais felizes ao ver e ouvir exortações, tão merecidamente divulgadas na mídia nacional, para que as pessoas vivam ideais cristãos; para que os jovens “botem fé” na vida espiritual, abandonando a vida consumista e materialista; para que os políticos assumam suas responsabilidades sociais? Por óbvio, foram palavras de grande profundidade para todos, não somente para os católicos, mas para quem tem “ouvidos de ouvir”, como uma oportunidade a mais de reflexão e evolução.


 
Aliás, para nós, aqueles que nos consideramos aprendizes do Evangelho, não importa de qual religião venha a boa mensagem, mas, sim, o que vamos fazer com seu conteúdo: ouvir e nos deleitar com a mensagem? ou buscar senti-la para que possamos vivenciá-la? Ao longo da história muitos são os discípulos de Jesus que passam pela Terra com uma vida realmente missionária, mesmo que alguns não tenham logrado alcançar projeção pela imprensa ou registro historiográfico. Enfim, seja nas lides da igreja católica, como o saudoso Karol Wojtyla ou Madre Tereza de Calcutá; seja como obreiro da igreja reformada, também dita protestante ou evangélica, conforme é mais usualmente chamada, como Martin Luther King Junior; ou mesmo como os espíritas Chico Xavier e Divaldo Franco, cada vez mais nos deparamos com falas e atitudes similares, porquanto tem em Jesus seu ponto fulcral. Talvez seja essa a razão pela qual tantos cultos ecumênicos tem se realizado nos dias atuais, respeitando-se as diferenças, porém, aproximando-nos pelo coração.


 
Para nós, espíritas de Mato Grosso, o momento é de maior alegria ainda, pois se aproxima um evento tão aguardado de sublimes ensinamentos, reflexões, confraternizações e orações que nos auxiliam sobremaneira no processo de autoiluminação. Trata-se do V Congresso Espírita de Mato Grosso, que nesta edição está todo baseado na vivência dos ideais cristãos, como fizeram os primeiros adeptos do Cristo nos três primeiros séculos de nossa Era, bem como fez Francisco de Assis na Idade Média e, atualmente, “coincidentemente”, vem a ser nossa inspiração maior no que tange a viver uma vida cristã.


 
Em 1996 realizamos o I Congresso, cujo tema principal foi uma máxima de Allan Kardec: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”. Na segunda edição do Congresso, em 2000, tivemos como tema “O Espiritismo e os desafios para o terceiro milênio”. O III Congresso, realizado em 2005, tinha por título: “Espiritismo: elo entre ciência e religião”. Já em 2009 o tema foi: “Um mundo em transformação: A era de regeneração da Terra”. E desta feita, de 01 a 04 de agosto de 2013, o tema central do V Congresso será “A era da vivência cristã”. Nada mais propício, nesta época em que Espíritos Superiores regressam ao mundo corporal com missões em diversas áreas, mas, sobretudo, para nos ajudar a sermos instrumentos da paz, buscando mais compreender do que sermos compreendidos, amar que sermos amados, nos entregando aos ideais cristãos sem esperar recompensas, aproximando-nos de todos pela prática da fraternidade, da caridade, da gratidão e do amor... já nos permitindo sentir a vibração do Irmão Sol e da Irmã Lua, Francisco e Clara de Assis.


 
Nestor F. Fidelis
 
Diretor da Feemt


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