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Opinião
Terça - 19 de Outubro de 2010 às 23:35
Por: Aladir Leite Albuquerque

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O bom da vida é a gente ter a possibilidade de lembrar do passado, que não foge de nossa memória! São sinais de que ainda estamos vivos apesar do tempo.

Tempo este que nos leva a uma viagem e, fazendo-nos pensar e agir, com o coração e a mente lúcida o tempo inteiro.

Melhor ainda é, sabermos que o nosso passado nos enche de emoções, carinho, amizade e, acima de tudo muitas lembranças.

Agora vem comigo!
Como diz o presidente Lula cada vez me convenço que na história deste País o importante é ser feliz.

Quem de nós não se lembra de Cuiabá nos anos 60 á 70, marcou muitas lembranças, as dezenas, centenas e, porque não dizer milhares de jovens e adolescentes da época.

Rapaz, eu me lembro do cine Teatro, Bandeirantes, São Luiz, Popular e, principalmente o cine Tropical com os grandes campeões de bilheteria, aqui já caberia uma grande viagem no tempo, como por ex. O dólar furado, Candelabro Italiano ( Dio como Ti amo) o Coração de Luto, e outros que faz-nos lembrar dos famosos gibis.

Outro momento histórico era os grandes clássicos de nosso futebol, entre o Mixto da Getulio Vargas, Operário o chicote da fronteira, Dom Bosco, da colina iluminada, Palmeirinha do bairro do porto e, São Cristóvão ( O Amarelinho do Araés ) que de vez em quando ambos engrossavam o caldo pra cima dos gigantes, isso era bom demais como diz o cuiabano.

Podemos aqui lembrar dos grandes atletas da época como os goleiros, Fulepa, Bicarau, Tira, Saldanha, Clovis, Mão de Onça e, outros, dos zagueiros, Prate Banda, Treme Terra, Edmundo Barriga, César Pereira, Felizardo, Vital e, outros, dos meios de campo, ou médio volantes como Ruiter, Pastoril, Glauco, Darci Avelino, dos atacantes como o finado Bife, um dos maiores artilheiros da época, do saudoso Pelezinho, Almiro, Bonga, Samuel Torquato, Jota Alves, dos ponteiros, Hernandes, Toninho Campos, Zé Luiz, Tuca, e os laterais Luiz Carlos Beleza, Pelego, e muitos outros que proporcionaram momentos de alegria de nosso futebol, também merecem todo respeito e destaque na galeria de nossos corações.

E os quitutes e brincadeiras dançantes, que saudades, como era bom, pra você ter uma idéia quem naquela época possuísse uma sonata, era o dono do pedaço, por ex: No Clube Vila Maria em frente a ponte da confusão, lá estava Jaques com sua sonata, alegrando os sábados e os domingos de nossa Capital, já no bairro da Lixeira também o Nelsinho com sua sonata fazia sucesso com as meninas da época.

Cara, e as brincadeiras de salve latinha, corco veia, buquê, pandoga, finca-finca, pião, cola pau, guerra de funda, bolita, a famosa regra (baxita mão colada bitu nada toda), são tantas brincadeiras que tínhamos na época que enjoávamos de brincar.

Se vocês me permitem vou contar uma historinha pra vocês, das muitas que aconteceram na minha infância, uma vez fui vender pastel no colégio são Gonçalo, nesta época os garotos tinham um euforia para assistir o filme de Charles Chapem, primeiro tínhamos que assistir a missa, depois ir em fila ao cinema, pois bem, fui para o cinema, quando entrei procurei encontrar um lugar para assistir o filme, foi quando que como num relâmpago a luz apagou e não vi a hora que a bandeja que ainda tinha alguns pastéis desapareceu de minha mão, meu amigo, pus a boca no mundo na mesma hora, o padre ascendeu à luz e, na multidão dos moleques ele diz:

O que foi moleque, eu disse os pasteis que eu estava vendendo sumiu de minha mão, e o padre disse e aqui é lugar de vender pastel, porem o padre disse onde esta o guardanapo e a bandeja deste idiota, se não aparecer não vai ter filme. Com certeza apareceu e, o padre fez os moleques pagarem todos os pasteis, só que quem pagou não tinham comido os pasteis, mas o pior estava por vir, quando acabou o filme que saímos do colégio e, o padre fechou o portão, o tempo fechou, pra cima de mim meu amigo se não corro tinha levado um coro colorido dos moleques, conclusão, nunca mais fui vender pastel no são Gonçalo.

Obrigado á vocês pela oportunidade de revivermos momentos do fundo de nós mesmos, do que fomos e, do que somos hoje, este é o retrato fiel do nosso passado e, presente, que está sendo capaz de nos mostrar que neste mundo existe amizade, afeto, solidariedade e de que, apesar da distância, no coração e na mente existem gavetas recheadas de amor onde sempre se encontra aquilo que aparentemente estaria perdido ou amarelado pelo tempo.

RECORDAR É VIVER!! Então, queridos amigos, estamos bem vivos e cheios de muitas e boas recordações! E isto é muito importante e nos faz muito felizes.


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