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Opinião
Segunda - 27 de Setembro de 2010 às 09:34
Por: Dirceu Cardoso Gonçalves

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Vivemos a última semana antes das eleições, marcadas para o próximo domingo, 3 de outubro. A propaganda no rádio e na TV será exibida até a quinta-feira (três dias antes do pleito), conforme determina o calendário eleitoral. Naquele dia também terminam os comícios. Até a sexta-feira, os candidatos poderão publicar anúncios em jornais e revistas. No sábado ainda poderão fazer a propaganda através de carros de som e participar de caminhada, carreata, passeata e distribuição de material de propaganda política. No domingo (3 de outubro), tudo isso estará proibido para que o povo possa votar livremente.

Neste ano, tivemos uma campanha relativamente curta. Embora os candidatos já se movimentassem antes, o processo só foi deflagrado depois da Copa do Mundo e se consolidou com o início da propaganda no rádio e na TV, ocorrido a 17 de agosto. Dentro das limitações impostas pela própria lei, os candidatos apresentaram suas propostas e hoje temos um quadro crítico constituído. Para as candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), é fundamental a atuação dos marqueteiros, que ganham rios de dinheiro para vender uma boa imagem de seus clientes-candidatos. Os candidatos proporcionais (deputados federais e estaduais) correm pela própria sorte e em esquemas mais pessoais.

Ao eleitor, fica a tarefa de decidir quais das propostas apresentadas são verdadeiras e, entre as verdadeiras, as que mais atendem aos seus próprios interesses de  cidadão. É preciso analisar se há dinheiro suficiente para executar as bonitas obras que alguns prometem. Se, executadas, essas obras são do interesse do próprio eleitor. Ao eleitor de São Paulo, por exemplo, pouco ou nada interessará a solução dos problemas do Nordeste, assim como ao nordestino, nada representará resolver as questões paulistanas. Também há que se prestar muita atenção nas celebridades que se apresentam como candidatos. É preciso ver se o jogador de futebol, o cantor ou o humorista terá condições de atuar na política com a mesma competência que o fez famosos em sua profissão. Se tiver, até pode merecer o voto.

A eleição e único momento em que o povo tem a oportunidade de influir no destino do pais. Se conseguir dar seu voto a quem melhor possa atender seus interesses, poderá viver dias melhores. Se errar, terá de esperar por mais quatro anos para corrigir o erro nas próximas eleições. Assim é a democracia, onde, a cada eleição, o povo dá uma carta branca para os eleitos governarem em seu nome.

Agora é o momento de fazer a diferença e escolher aqueles que mais se pareçam com os nossos interesses. O momento do voto é de absoluta liberdade. O eleitor pode votar em quem bem entender e não tem de dar satisfações a ninguém. Por isso, deve pensar, exclusivamente, na escolha de candidatos que possam garantir melhores condições para a sua vida e daqueles que o cercam... 


Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)
aspomilpm@terra.com.br             



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