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Cidades/Geral
Quinta - 13 de Janeiro de 2011 às 22:05
Por: Alline Marques

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Airton Lopes Silva, topógrafo que lidero

Uma empresa mato-grossense foi parar no livro dos recordes brasileiro, o Rank Brasil, sob o título de maior precisão topográfica poligonal. O trabalho foi efetuado pela Noroeste Topografia e Hidrometria Ltda instalada em Tangará da Serra e esta há 15 anos no mercado.

Os serviços de topografia foram executados na obra de construção da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Tadeu I, de propriedade da São Tadeu Energética, com capacidade de 18 megawatts, construída no município de Santo Antonio do Leverger MT, pela Construtora Lotufo Engenharia e Construções com sede em Cuiabá.

Conforme consta do livro do recordes a obra “obteve uma precisão jamais vista em túneis escavados a fogo no Brasil”. A empresa é liderada pelo topógrafo Airton Lopes Silva que foi o responsável por todos os serviços de topografia, do início ao término das obras da PCH.

O empresário enfatizou para o Rank Brasil que a qualidade dos equipamentos topográficos utilizados e os criteriosos métodos de marcação e conferência foram fundamentais para tamanha precisão, ainda mais levando em consideração que o traçado do túnel foi projetado com duas curvas circulares, o que aumenta a dificuldade da marcação.

Além de Airton, que liderou a equipe, participaram do projeto os auxiliares Bruno Soares de Macedo, Cláudio Augusto Martins da Silva e Júnior Carlos de Almeida Cruz. A maior parte do trabalho de marcação das frentes de escavação foram realizadas durante a noite, para não prejudicar o andamento dos demais serviços da obra.

Airton Silva faz questão de enfatizar que o projeto teve uma parceria com a Lotufo que contratou os serviços de topografia da Noroeste, dando-lhe oportunidade de aplicar métodos criteriosos para executar a obra. Ele destaca ainda que a empresa realizou o trabalho desde o começo, fazendo o acompanhamento das obras de escavação, terraplanagem e civil.

A Noroeste também atua na área de hidrometria, no Rio Araguaia, num projeto de implantação de usinas hidrelétricas.

Linguagem técnica

Utilizando de uma linguagem mais técnica, os trabalhos foram feitos na construção de um túnel adutor para a PCH e possui uma extensão de 2.500,330 metros de comprimento. Com a metodologia adotada por Airton, o erro topográfico identificado, ou seja, a diferença entre o estimado em projeto e o realmente executado, foi de X= 0,009 milímetros e Y= 0,036 milímetros, e quanto a precisão altimétrica o erro encontrado foi de 0,023 milímetros.

Conforme consta do Rank Brasil, o plano topográfico local foi elaborado por meio do traçado de uma poligonal com 10.573,918 metros de extensão. Tendo a Serra de São Vicente como obstáculo, fazendo com que a diferença de níveis em alguns pontos chegassem a 332,954 metros, para conferir os marcos inicias do projeto.

Nesta verificação foi observada a existência de erros nas coordenadas do emboque do túnel, ou seja, se os trabalhos de escavação fossem baseados neste sistema de coordenadas, fatalmente os túneis não se encontrariam e o desencontro seria de 16,281 metros e a diferença altimétrica em 2.049 metros.






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