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Economia
Terça - 14 de Dezembro de 2010 às 16:18

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A cotação da moeda americana oscilou abaixo de R$ 1,70 na maior parte desta terça-feira, em meio à expectativa dos agentes financeiros pela decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) no campo da política monetária.

Não se espera um ajuste nos juros básicos nesta reunião. Mas muitos analistas aguardam que o chamado "Fed" sinalize um possível aumento do volume de compras de títulos públicos nos próximos meses.

Trata-se de uma estratégia clássica para injetar recursos numa economia combalida. Mas essa "inundação de dólares" também tem o efeito de pressionar os preços da moeda nos demais mercados, já que parte dessas divisas pode ir para aplicações no exterior, como os ativos financeiros brasileiros, que pagam as maiores taxas de juros da praça.

Nesse contexto, o dólar oscilou entre R$ 1,701 e R$ 1,694, finalizando a rodada de negócios em R$ 1,694 --uma queda de 0,41% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado por R$ 1,790 para venda e por R$ 1,640 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas de 0,31%, aos 68.911 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,9 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,67%.

O Banco Central realizou seu habitual leilão para compra de dólares perto das 16h (hora de Brasília), aceitando ofertas por R$ 1,6927 (taxa de corte). Amanhã, o BC divulga seu balanço semanal, com detalhes sobre suas intervenções diárias no mercado, bem como fluxo cambial do país (a diferença entre saídas e entradas de dólares).

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas previstas voltaram a cair nos contratos mais negociados.

Entre algumas das principais notícias do dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que as vendas do setor varejista cresceram 0,4% em outubro, pelo sexto mês consecutivo. O desempenho ficou abaixo das projeções do mercado, que esperavam um incremento de 0,6%. Em relação a outubro de 2009, houve alta de 8,8% --a menor variação desde novembro de 2009.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada retraiu de 11,42% para 11,35%; para janeiro de 2012, a taxa prevista caiu de 11,88% para 11,83%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada passou de 12,32% para 12,24%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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