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Economia
Sexta - 10 de Dezembro de 2010 às 13:41
Por: Alexandre Alves

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O município de Sorriso, pelo segundo ano consecutivo, foi o maior produtor de grãos do Brasil, principalmente soja, e contribuiu com 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário. Os dados, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da pesquisa PIB dos municípios 2008.

O prefeito Clomir Bedin, o “Chicão Bedin” (PMDB), comemorou o apontamento do IBGE e disse, em entrevista ao Olhar Direto, que a tendência é o fortalecimento da economia sorrisense, devido a verticalização da produção.

“Sabíamos que éramos o maior produtor individual de grãos do país, mas não tínhamos a informação de que era com essa fatia significativa do PIB. Para nos é muito importante isso, pois estamos numa era da verticalização da produção de Sorriso, com instalação de indústrias processadoras. Ficamos contentes, pois o Brasil passa a conhecer mais o potencial de Sorriso”, falou o prefeito.

Na sequencia da lista do IBGE aparece a cidade baiana de São Desidério, também com 0,5% de contribuição em função da soja e do milho, com preços altos. Além disso, houve melhoria nas técnicas de produção e da ampliação das áreas colhidas.

O documento destaca, ainda, os municípios de Barreiras (BA), outro produtor de soja e milho, com contribuição de 0,3%; Petrolina (PE), com a produção de frutas para exportação e contribuição de 0,4%; Unaí (MG), maior produtor brasileiro de feijão, além de produzir milho e soja, que contribuiu com 0,3%; e Uberaba (MG), com contribuição de 0,3% em função do aumento de 68% na produção de cana-de-açúcar.

O município de São Paulo se manteve como líder do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do país, em 2008, sendo responsável por 8,7% de toda a renda gerada pelo setor. A capital paulista, no entanto, vem perdendo participação desde 2004, quando respondia por 9,9% do PIB da indústria.

No setor de serviços, metade do PIB ficou concentrada em 36 cidades, que eram responsáveis por 27,7% da população; enquanto, na outra ponta, 1.314 municípios respondiam por 1,0% do valor adicionado do setor e por 2,9% da população.

Os serviços continuam fortemente concentrados nas capitais, tendo alcançado 40,2% em 2008. Dos 36 municípios que agregavam 50% do PIB dos serviços, 16 eram capitais. Neste setor, a capital paulista foi a que mais perdeu participação em relação a 2007 (-0,4%), em função das perdas no comércio varejista, principalmente dos revendedores de veículos e distribuidores de combustíveis. Por outro lado, o maior ganho de participação foi observado em Brasília (0,2%), impulsionado pelos reajustes salariais.






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