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Politica MT
Segunda - 06 de Dezembro de 2010 às 08:08
Por: Romilson Dourado

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O governador reeleito Silval Barbosa pretende formalizar oficialmente mais dois convites para composição do staff, um para o ex-presidente da OAB-MT por dois mandatos Francisco Faiad vir a assumir a pasta de Justiça, que será desmembrada da Segurança Pública, e outro para Cézar Zílio para secretaria de Administração.

Faiad coordenou a banca de advogados da campanha vitoriosa de Silval, que ganhou no primeiro turno com 51,21% dos votos válidos (759.805). O blog apurou que ele já teve uma conversa informal com o chefe do Executivo. Se mostrou animado com a possibilidade de vir a compor o primeiro escalão.

O ex-presidente da OAB já passou por experiência em cargo eletivo, mas no Legislativo. Foi vereador por Alta Floresta. Ele se mostra bem articulado. Pertence ao PMDB de Silval e do cacique regional Carlos Bezerra. Um secretário de Estado ganha mensalmente R$ 13 mil.

Em princípio, o Paiaguás sinalisava para o advogado conduzir a Administração, hoje sob Bruno Sá Freire. O problema é que para esta pasta o PR já havia indicado Cézar Zílio, tesoureiro da Executiva regional do partido e que atuou como contador das campanhas de Silval e do senador eleito Blairo Maggi. Nesse caso, o governador entendeu que é possível contemplar os dois, sendo Faiad na Justiça e Zílio na Administração. O governador decidiu mesmo separar a estrutura da Justiça de Segurança Pública, unificada no governo Dante de Oliveira (1997/2002). A pasta de Justiça, com orçamento próprio, passaria a cuidar dos recursos judiciais, deixando o bojo da Segurança Pública, que terá o mesmo secretário Diógenes Curado a sua frente, para cuidar de projetos, estrutura e investimentos tanto da própria pasta como das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.

Silval pretende concluir as mudanças no primeiro escalão até antes do Natal. Embora não divulgue publicamente, já definiu cerca de 17 dos 24 futuros secretários. Alguns já foram convidados para permanecer no cargo, como Edmilson dos Santos (Fazenda), Eder de Moraes (Casa Civil) e Diógenes (Sejusp). Outros vão ser remanejados, como Arnaldo Alves, da Infraestrutura para o Planejamento. Os principais partidos aliados, como PR, PMDB, PT e PP, pressionam o peemedebista por espaço na administração.





Fonte: RD News

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