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Sábado - 27 de Novembro de 2010 às 07:01
Por: Marcos Coutinho

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As obras de pavimentação asfáltica, realizadas em cerca de 319,6 km da BR 364, entre os municípios de Novo Mundo e Sapezal, passando pelo distrito de Itamarati Norte, representam um marco para o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), nos últimos três anos, e implica na "recolocação" de Diamantino como cidade-pólo do desenviolvimento regional.

A avaliação foi feita pelo diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, em entrevista concedida na tarde de hoje logo após a inspeção das obras, na sede da fazenda Itamarati. De acordo com Pagot, o obra completa deverá custar cerca de R$ 450 milhões.

De mesma opinião, o senador eleito do PR Blairo Maggi destacou que a pavimentação da 364 significa a recuperação do status de Diamantino como pólo regional de desenvolvimento.  "Essa obra era esperada desde o final da década de 60 e o começo dos anos 70. Agora, estamos pagando uma antiga dívida com o município de Diamantino", enfatizou Maggi.

Para o diretor geral do Dnit, o asfalto na BR 364 também garante a transversalidade do desenvolvimento para os Estados do Acre e Rondônia, além o crescimento de toda a região Oeste de Mato Grosso.

Ele lembra que as "gradiossímas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, estão consumindo" milhares de toneladas de cimento por mês, que saem de Nobres para Porto Velho, e a nova 364 será importante para este escoamento.
 
"Trata-se de um novo eixo indutor do desenvolvimento que confirma Diamantino como importante pólo regional, porque permite futuras ligações, como o eixo entre Nova Marilândia e Nova Maringá, ligando as BRs 251/364 e 242, cruzando os municípios de Ipiranga do Norte, Sorriso, Itanhangá, Nova Maringá e Brasnorte", pondera.

Segundo Pagot, o novo trecho da 364 também permitirá o eixo básico da BR 251, cuja origem em Mato Grosso é no município de Cocalinho e que, no sentido Leste-Oeste, passará por Planalto da Serra, Marzagão, Fazenda São João, Nova Diamantino, Itamarati Norte, Reserva do Cabaçal, Jauru, Vila Bela da Santíssima Trindade.

"Quero ressaltar que os novos eixos só serão viabilizados por causa da visão da futura ministra do Planejamento (Mirian Belchior), que não pensou em "uma obra só para quatro anos, mas sim em várias outras, para mais oito anos. Por isso, a 364 é uma rodovia estratégica para Mato Grosso e os Estados vizinhos. Essa visão estratégica da Miriam Belchior é que deve ter motivado a presidente Dilma Rousseff a levá-la para o Ministério do Planejamento", disse Pagot.

Ele também credita ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes a responsabilidade pela obra ter se realizado. "Ele (Mendes) intercedeu junto às autoridades federais e nos sensibilizou para que a obra fosse tocada. Portanto, essa obra também representa uma homenagem para o ministro Gilmar Mendes, que é um filho de Diamantino", conclui.






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