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Quinta - 11 de Novembro de 2010 às 11:51
Por: Romilson Dourado

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A executiva estadual do PR seguiu o exemplo do PSDB, que destituiu o diretório de Poconé, vetou a candidatura do ex-prefeito Euclides Santos e lançou o nome da vereadora Ornella Falcão para prefeita nesta eleição suplementar de 5 de dezembro. Agora, os republicanos decretaram nesta quarta (11) intervenção no diretório municipal, nomearam uma comissão provisória e não terá mais o ex-vereador Pedro Fontes na disputa à sucessão municipal e muito menos Aécio Dias de Almeida como vice da chapa.

O PR, que passa a ser comandado pelo vereador Gonçalo de Campos Curado, o Gonçalito, vai apoiar o projeto de reeleição do prefeito em exercício Nei Rondon (PTB).

O blog apurou com exclusividade que a articulação para tirar Fontes do páreo envolveu vários líderes políticos, como o prefeito cassado Clovis Martins (PTB), o deputado estadual reeleito João Malheiros (PR), a direção regional da sigla republicana, sob o deputado federal Wellington Fagundes, e até o governador reeleito Silval Barbosa (PMDB). A direção do partido resolveu anular a convenção de 30 de outubro, que havia oficializada a chapa Fontes-Aécio para prefeito por algumas razões. Uma delas para para ajudar o governador a retribuir a Clovis o apoio recebido na campanha. O petebista foi o primeiro prefeito fora da base do Palácio Paiaguás a anunciar apoio ao projeto de reeleição do peemedebista. Clovis é do PTB, que fez parte da aliança que lançou o tucano Wilson Santos à sucessão estadual. Outro motivo foi o fato do grupo de Pedro Fontes, contrariando orientação partidária, ter feito campanha para Mauro Mendes (PSB) ao governo e ainda pedir voto para candidaturas proporcionais de outras legendas. Com a pecha de traidor, Pedro Fontes sai do páreo.

Em ata sobre a reunião da comissão provisória do PR estadual realizada na última segunda ((8), consta que estava estabelecido que o partido em Poconé ficaria sob comando do deputado mais votado da legenda no município. Nesse caso, ficou com Malheiros. Ele teve 1.341 votos. Embora foi o primeiro do PR a ter maior votação junto aos poconeanos, ficou atrás do socialista Antonio (1.395), do progressista José Riva (1.689) e do peemedebista Walace Guimarães (2.209). Malheiros indicou, então, Gonçalito para presidir a comissão provisória. O deputado já vinha fazendo as articulações visando a eleição suplementar, definida pelo TRE devido à cassação do mandato de Clóvis, que está inelegível.

O presidente e secretário-geral do PR, respectivamente, Wellington e Emanuel Pinheiro, já tinham protocolodo o Ofício 440/2010 na 4ª Zona Eleitoral de Poconé, sob o juiz Cássio Luís Furim, desde 28 de outubro. Nele são apresentados Gonçalino como presidente e os nomes de outros seis como vogais, sendo eles Esmaer Lourenço da Silva, Luiz Mateus da Silva, Fátima de Aquino, Joelma Gomes da Silva, Ana Vana Guimarães e Wenner Jackson Lourenço. Esse grupo, seguindo as regras e os interesses de Malheiros, Clovis e do governador Silval, declinou apoio ao prefeito Rondon, que era presidente da Câmara Municipal e assumiu a cadeira de chefe do Executivo municipal enquanto não se elege um novo prefeito.

Agora cai para cinco o número de candidatos à sucessão municipal. Além de Nei Rondon e da tucana Ornella Falcão, homologaram nomes para a disputa o ex-secretário de Infraestrutura da gestão do próprio Nei, democrata Arlindo Márcio Morais, o Tico de Arlindo, a vice-prefeita cassada Nilce Mary Leite (PT) e o presidente da Câmara, Rodemilson Gonçalo Barros (PDT). O PMDB, que consta em ata a possibilidade de concorrer com candidatura própria vive incógnita sobre quem escolher, se o ex-vereador Odenil do Carmo, o Chindão, ou se o vereador Emir Lucas, o Arrepiado.





Fonte: RD News

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