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Politica MT
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 17:14
Por: Valérya Próspero/Patrícia Sanc

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 A queda-de-braço entre base e oposição da Câmara de Cuiabá será discutida entre hoje (26) e amanhã (27) em reunião dos vereadores. Devido à composição dos membros da CPI do Maquinário, que não respeitaria o Regimento Interno, os vereadores da base ameaçam entrar com mandato de segurança contra a Mesa Diretora. O RI diz que os líderes dos partidos devem ser consultados para escolha de quem vai compor as CPIs, o que não aconteceu. O curioso é que as maiores bancadas são PSB e PTB, pertencentes à base do prefeito e ficaram de fora.


 
  O presidente João Emanuel (PSD) reconhece que já sabia da reivindicação dos parlamentares e vai aguardar resposta da Justiça sobre o assunto. Ele, porém, afirma que está disposto a mudar a composição da CPI e conta que vem revendo sua postura atual e vai buscar mais diálogo com os pares. “Estamos refletindo sobre o que está acontecendo. Precisamos buscar diálogo e pensar mais em Cuiabá”.


 
  O líder do prefeito, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), por sua vez, pondera que ingresso do mandado de segurança ainda está sendo discutido, mas ressalta que a questão pode ser resolvida com o diálogo. “Com as brigas quem perde é o município”, avalia. Quanto as demais CPIs, o vereador salienta que esse assunto também será tratado na reunião que deve ocorrer hoje ou amanhã.


 
    Embora haja possibilidade de "paz", a insatisfação dos parlamentares ainda é grande. "Que não seja na sessão. Ou acorda mais cedo ou faz mais tarde, após a sessão. É inadmissível ficar suspendendo a sessão para resolver crise. Não estou mais com vontade de fazer jogo de perde-perde. Temos que esclarecer algumas questões", pondera Mário Nadaf. A revolta não é apenas de Nadaf, na semana passada, quando a crise aflorou, o vereador Dilemário Alencar chegou a chamar João Emanuel de ditador.


 
  A CPI do Maquinário foi criada na última semana para investigar aluguel de equipamentos, licitada pela Prefeitura de Cuiabá, em R$ 9 milhões. Os vereadores de oposição acham suspeito pelo fato de o ex-prefeito Chico Galindo (PTB) ter deixado 67 máquinas novas na prefeitura, antes de concluir o mandato. Outro ponto é que um dos vencedores do processo é sócio de um empresário que doou verba para a campanha de Mauro Mendes (PSB).


 
  Em resposta, os vereadores da base aliada ao prefeito ameaçaram criar três CPIs, que teriam João Emanuel como alvo. Uma em relação a possível fraude em documento da LDO, enviada para o prefeito, que previa 0,5% de remanejamento do orçamento. O vereador Julio Pinheiro (PTB), no entanto, garante que o percentual deveria ser 5%. Também querem criar Comissões para investigar possíveis irregularidades relacionadas ao uso e ocupação do solo e grilagens de terras, na época em que João Emanuel ocupou a pasta de Cidades, na prefeitura de Cuiabá, na gestão Galindo




Fonte: RD News

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