Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Sexta - 22 de Outubro de 2010 às 12:02

    Imprimir


Depois de os médicos afirmarem que ela estava morta e pedirem para os filhos desligarem os aparelhos, a francesa Lydia Paillard, 60, acordou. Ela tinha ficado 14 horas em coma.

A paciente, com câncer, tinha dado entrada em uma clínica no sudoeste da França, na segunda-feira, para fazer uma sessão de quimioterapia. Depois de tomar os remédios, ela ficou azul e desmaiou.

Os médicos a estabilizaram e ela entrou em coma.

Segundo um dos filhos da paciente, Sébastien Paillard, os médicos afirmaram que ela tinha morrido, que não voltaria do coma e que seria melhor desligar os aparelhos que a mantinham respirando -conforme informações do jornal "Telegraph".

Os três filhos de Lydia não concordaram e a transferiram para outro hospital.

Naquela tarde, médicos fizeram novos exames e encontraram sinais de atividade cerebral na paciente.

Finalmente, 14 horas depois de ser dada como morta pelos médicos, Lydia acordou e disse para o filho Sébastien que tinha tido um "sono maravilhoso".

"E pensar que quase demos permissão para matarem nossa mãe", disse o filho de Lydia ao jornal francês "Sud Ouest". Ele afirmou que, até ali, a família confiava nos médicos da clínica.
"É um tipo de milagre", disse Yves Noël, responsável pela clínica Bordeaux Rive Droite, onde o fato ocorreu.

"Um dos médicos que examinaram a paciente tem 25 anos de experiência e identificou todos os sinais de morte clínica", disse o diretor.

Para o médico, uma explicação possível é que Lydia tenha tido um surto epilético seguido de desmaio, o que pode ter dado "aparência de morte" para a condição.

A família está considerando processar o hospital.

"Eu não sabia o que estava acontecendo, mas acho que meus filhos é que estão em choque", disse Lydia.






Comentários

Deixe seu Comentário