O problema é que Neymar é a grande joia santista do momento. Com multa rescisória estipulada em 45 milhões de euros, o clube não tem a intenção de desvalorizar seu principal atleta. Na reunião, o técnico teria dito que perderia autonomia e respeito se nada fosse feito e cogitou a possibilidade de entregar o cargo caso o garoto não fosse punido. Para evitar maiores problemas, o vice-presidente Odilio Rodrigues Filho busca um consenso entre as duas partes.
- Estamos tratando do assunto para que tudo seja resolvido da melhor maneira. O que eu espero é que o Neymar esteja em campo domingo e o Dorival no banco de reservas. Espero que as coisas caminhem bem, mas já fizemos o que era de nossa responsabilidade - afirmou Odilio.
No entanto, Dorival nega que tenha se reunido para falar a respeito do futuro de Neymar. Nesta sexta-feira, ele ficou por quase três horas dentro do hotel do CT Rei Pelé. Sequer comandou o treino programado para a tarde, que se resumiu apenas à corrida dos jogadores em volta do gramado. Em entrevista à Rádio Cultura, de Santos, o técnico disse que não pediu o afastamento de Neymar, nem ameaçou entregar o cargo.
- Não procede a informação (sobre entregar o cargo). Assinei por dois anos e a multa é considerável. Não treinei o time e não dei entrevista porque estou com uma crise de gastrite desde ontem (quinta). Sobre o Neymar, eu falo amanhã (sábado) na coletiva - disse Dorival.
Na mesma entrevista à Rádio Cultura, ele não confirmou a presença do seu principal atacante na partida contra o Guarani, domingo, às 16h, no Brinco de Ouro.
- A relação sai amanhã (sábado). Aí vocês ficarão sabendo - resumiu.
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