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Economia
Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 00:35
Por: Marianna Peres

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O valor do metro quadrado da construção civil continua em ascensão em Mato Grosso. O índice mensal apurado pelo IBGE revela que o Estado acumula inflação anual de 9,49%, a maior do Brasil, atrás de observado em Rondônia (16,78%), Goiás (10,40%) e Piauí (10,20%). A alta no acumulado nos últimos doze meses no Estado supera a média Centro-Oeste (9,34%) e a brasileira (6,92%). Em agosto o custo do metro quadrado foi de R$ 753,67%, incremento de 0,43% em relação ao registrado em julho.

Em relação ao desempenho do Centro-Oeste, o custo na região ficou em R$ 740,21. Em Mato Grosso do Sul, R$ 741,96, em Goiás, R$ 716,81 e no Distrito Federal, R$ 779,02. A média nacional aponta para um custo de R$ 755,21 em agosto.

Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa, a parcela dos materiais subiu 0,39%, abaixo da taxa de julho (0,49%). Mas a redução no ritmo de crescimento foi bem mais acentuada na parcela de mão-de-obra, que registrou variação de 0,21% ao passo que em julho havia atingido 1,06%.

No ano, a alta dos materiais fechou em 3,31%, acima dos 2,91% de igual período do ano passado. A mão-de-obra, neste mesmo período, com taxa de 8,30%, também foi superior à taxa registrada de janeiro a agosto de 2009 (6,42%). Nos últimos doze meses os acumulados foram: 4,70% (materiais) e 9,93% (mão-de-obra).

Segundo o levantamento, “pressionado pelos reajustes salariais ocorridos no Amazonas, a maior taxa regional de agosto ficou com o Norte (0,79%)”. A região Sul apresentou a menor variação mensal (0,19%), praticamente igual a registrada no Nordeste (0,20%). A taxa relativa ao Centro-Oeste situou-se em 0,47% e a do Sudeste em 0,29%.

O Centro-Oeste apresentou os maiores acumulados no ano e nos últimos doze meses, 8,11% e 9,34%, respectivamente. Os menores resultados, nestes períodos, foram no Sudeste (4,95%) e no Sul (6,03%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 796,44 (Sudeste); R$ 757,48 (Norte); R$ 740,56 (Sul); R$ 740,21 (Centro-Oeste) e R$ 705,77 (Nordeste). Os menores acumulados no ano foram observados em Roraima (0,88%) e Pernambuco (1,34%) e os menores nos últimos doze meses em Roraima (4,06%) e no Rio Grande do Sul (5,05%).






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