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MT Eleições 2014
Quinta - 12 de Agosto de 2010 às 07:23
Por: Ana Rosa Fagundes

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Acusado de participação em um suposto esquema de fraude em licitação no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Mato Grosso, o deputado federal Homero Pereira (PR) afirma que está tranquilo com relação ao processo e que isso não interfere em sua campanha eleitoral.

Nesta semana o Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça duas ações pedindo a responsabilização do deputado e mais 23 pessoas por suposto envolvimento em fraudes em licitações para a aquisição de cartilhas de programas do Senar que causaram um prejuízo de R$ 9,9 milhões.

De acordo com o MPF, os supostos crimes foram cometidos ao longo de oito anos, entre 2002 e 2010. Para o deputado, as denúncias foram feitas por alguma empresa que perdeu as licitações.

Ele não se mostra preocupados com ação civil que corre na Justiça. “Esse é um processo antigo, o Ministério Público está fazendo o papel dele, tomando as providências. Vou fazer minha defesa e comprovar que essa história não procede”, disse o deputado.

A esposa do deputado, Irene Alves Pereira, também está entre as acusadas de suposto envolvimento no esquema. Homero ainda avalia que a instauração do processo civil agora não atrapalha sua campanha à reeleição. “Não vou deixar de ganhar ou perder voto por isso. Quem me conhece sabe do meu trabalho. A receptividade nas minhas viagens de campanha tem sido muito boa, muito maior, inclusive, do que na eleição passada”, afirmou Homero.

Segundo o Ministério Público, a organização criminosa era formada por dois grupos. O primeiro era composto por funcionários do Senar responsáveis pelos processos licitatórios; e o segundo era formado por empresários que colaboravam e se beneficiavam com o suposto esquema.

São duas ações, uma civil e outra penal. Homero só responde à civil em razão do foro privilegiado. Conforme as ações, na operação de busca e apreensão foram encontrados documentos que supostamente indicam a participação do deputado, que era representante do Senar, em um contrato ilegal de prestação de serviços no valor de R$ 1,3 milhão.

A quadrilha, conforme o MPF classifica o grupo, fraudou quatro procedimentos licitatórios e favoreceu a dispensa ilegal de licitação em oito contratos realizados com o Senar-MT para aquisição de cartilhas e materiais pedagógicos destinados à execução do “Programa Agrinho” e do “Programa de Formação Rural e Promoção Social”, ambos de responsabilidade do Senar.






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