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MT Eleições 2014
Quarta - 11 de Agosto de 2010 às 13:30
Por: Kelly Martins

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Impedido de disputar reeleição, o deputado estadual Gilmar Fabris (DEM) alega que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) foi equivocada e mal interpretada, já que concedeu registro à deputada Chica Nunes (DEM), acusada  também de comprar votos na eleição de 2006. Fabris foi barrado pela Lei da Ficha Limpa, sancionada neste ano. "Acredito que o ser  humano pode entender errado uma vez, mas duas não", disse, confiante de que reverterá a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O parlamentar usou a tribuna nesta quarta-feira (11) para se autodefender e alegar que não é “ficha suja”, pois possui apenas um processo na Justiça. "Sou guerreiro e toco briga". Ponderou, em seguida, que aguardará julgamento do recurso. Fabris teve o mandato cassado em 2007 e hoje se mantém no cargo de deputado por força de liminar concedida pelo TSE).

“Se para ser deputado consegui uma liminar e como fiquei inelegível por uma decisão? Eu tenho apenas um processo que tirou o direito da minha candidatura”, frisou.
O deputado demonstrou estar na "bronca" também por ver Chica conseguir o aval do Pleno da Corte Eleitoral para disputar a reeleição, no julgamento realizado no último dia 5. Segundo ele, liminar não se adita, conforme foi alegado pelo Pleno do TRE no momento da aprovação da candidatura da correligionária, único fator que o diferenciou
 da parlamentar.

Decisão

A única diferença entre Fabris e Chica, conforme foi analisado pelo relator do processo, juiz Samir Hammoud, foi o fato da deputada ter feito uma consulta ao presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, quando obteve sinalização positiva de que poderia pleitear a reeleição sem nenhuma objeção.

Fabris é acusado de ter usado uma moradora de Poxoréu para negociar votos. Na época era oferecido R$ 25 por voto. Foram encontrados documentos comprometedores, como, uma caderneta contendo nomes, números de títulos eleitorais e seções e alguns telefones. As anotações foram as provas necessárias para que o TRE cassasse o mandato do democrata. Porém, ele conseguiu uma liminar no TSE que o mantém na cadeira até hoje.






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