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Politica MT
Segunda - 09 de Agosto de 2010 às 08:44
Por: Vinícius Tavares

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Apesar do revés sofrido no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) causado pelas liminares deferidas pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) que beneficiaram os dez magistrados mato-grossenses, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) está em franco processo de amadurecimento e solução de seus problemas históricos.

A avaliação é do vice-presidente do TJMT, Paulo Cunha, que esteve em Brasília para participar de conferência mundial sobre “Transparência, Ética e Prestação de Contas dos Poderes Judiciários na América Latina”. Organizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na semana passada, o evento reuniu palestrantes do Banco Mundial, Chile, Argentina e Costa Rica sobre as formas de tronar mais transparente a gestão de recursos públicos por parte do poder judiciário.

Para o desembargador Paulo Cunha, o poder judiciário brasileiro já entrou em uma nova era de transparência e ética. “Ainda é preciso ampliar as corregedorias. Em Mato Grosso, o TJ tem apurado irregularidades causadas pelos magistrados e tem trabalhado para dar mais transparência e organização na gestão administrativa do tribunal”, avaliou.

De acordo com o vice-presidente do TJMT, em breve o tribunal deve ser recompor do estrago provocado pela decisão do STF e retomar a normalidade. “Na justiça são muitas idas e vindas. A batalha nos bastidores é normal. Há o amplo direito de defesa para ambas as partes. As pessoas devem ter em mente que no Direito, dois mais dois podem ser quatro, mas também podem ser 22”, destacou.
 

 





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