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Agronegócios
Sábado - 10 de Julho de 2010 às 13:19

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A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) constatou, através de um levantamento, que nos próximos 3 anos a oferta de boi gordo será diminuída em consequência do grande abate de fêmeas que aconteceu nos anos de 2006 e 2007.

“A conta é simples, o bezerro que nasceu em 2007 é o boi gordo desde ano, 2010. Como nasceram menos bezerros, porque as matrizes foram abatidas, teremos menos oferta de boi gordo”, explicou o diretor da Acrimat, Mauricio Campiolo.

Tomando como base os dados de vacinação contra a febre aftosa do Indea (Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso), dos últimos cinco anos, a Acrimat e Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) fizeram um levantamento da evolução do rebanho bovino por idade, onde pode ser constatada a queda de nascimento de bezerros e de oferta de boi gordo.

Em 2005 eram 3,1 milhões de cabeças de animais de zero a 12 meses, em 2006 caiu para 2,8 milhões e em 2007, o número permaneceu em 2,8 milhões.

O abate de fêmeas em 2006 e 2007 atingiu altos índices. Em julho de 2006 foram abatidas 250 mil fêmeas em janeiro  de 2007, 263 mil. Nesses períodos o preço dos bezerros a linha do gráfico era decrescente e eram comercializados a R$ 325,00 em junho de 2006 e R$ 369,59 em janeiro de 2007.

“O produtor mata a matriz (fêmea) quando o preço do bezerro está muito baixo e não vale a pena a manter o processo de cria”, analise o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

A linha do gráfico muda em 2008 quando o abate de fêmeas caiu para 87 mil cabeças no mês de outubro e o preço do bezerro nesse período era de R$ 650,00. “A moeda do pecuarista é o bezerro. Se o preço do bezerro está alto o da arroba também está. Em 2008 o preço da arroba chegou a quase R$ 90 reais em junho de 2008R”, analisou Vacari. As informações são da Acrimat.






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