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Sexta - 09 de Julho de 2010 às 17:29

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A carência de efetivo foi o principal problema constatado pelo candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB), em visita à Polícia Judiciária Civil do Estado nesta sexta-feira (9). De acordo com o delegado chefe de gabinete Sebastião Finotto, em 1992 o total de policiais na ativa era de 214 e hoje esse número é de 202. “Quer dizer que após 18 anos constatamos um crescimento inverso: a quantidade de policiais diminuiu enquanto que a população aumentou consideravelmente”, analisou Mendes.
 
Segundo o delegado, uma das consequências do baixo índice de efetivos está na defasagem do governo estadual, que não oferece salários atrativos aos profissionais, sendo que o valor recebido pelos investigadores e escrivães é o menor do Ensino Superior pago pelo governo. Finotto explica ainda que algumas delegacias no Estado não possuem delegados e há município que nem policial civil tem. “Só para se ter uma ideia, em 2009 tivemos uma baixa de 83 policias entre aposentadorias, falecimento, exoneração e demissão. Estamos no meio de 2010 e esse número já é de 84. Precisam tomar rápidas providências em relação a este problema”.
 
Mendes indagou o delegado sobre as principais demandas da área, que pontuou a recomposição de efetivo, o investimento em qualificação profissional e educação continuada, a recomposição salarial e a necessidade de se construir uma sede como as principais medidas a serem tomadas. “Hoje não temos a capacidade operacional para investigar todos os Boletins de Ocorrência. É uma grande falha, nós sabemos, mas sem o quadro de profissionais não há o que se fazer”, exclama Finotto. Para Mendes, essa é uma situação alarmante. “Acaba-se priorizando fatos mais graves, o que é um erro. Isso quer dizer que um crime de autoria desconhecida praticamente não tem andamento, e como fica a população?”.






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