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MT Eleições 2014
Sexta - 18 de Junho de 2010 às 19:15
Por: Andréa Haddad

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Membros da cúpula do movimento Mato Grosso Muito Mais se reúnem na próxima segunda (21) com os pré-candidatos a deputado estadual para definir a forma de coligação na disputa ao pleito deste ano. Há lideranças que defendem a formação de um “chapão” com PSB, PDT, PPS e PV, enquanto outros entendem que as legendas deveriam estar separadas em duplas, como por exemplo PPS/PSB e PV/PDT. O horário e o local da reunião ainda não foi divulgado.

Toninho de SouzaMesmo sem uma definição, a possibilidade de uma disputa em chapas distintas vem causando reviravolta, especialmente em parte das lideranças pedetistas. Para esse grupo o partido será prejudicado se houver a divisão. Sobrinho do ex-governador Dante de Oliveira, Luiz Arthur de Oliveira, o Luluca, dirigente regional da Juventude Socialista do PDT, ameaça abandonar a pré-candidatura caso não haja o “chapão”. A mesma postura é adotada pelo ex-presidente do partido em Cuiabá, vereador Toninho de Souza. Ambos avaliam que o PDT serviria apenas de “escada” para outra legenda.

Luluca lembra que o deputado federal Valtenir Pereira, líder regional do PSB, trabalha com a possibilidade de se eleger com os votos de Otaviano Pivetta, deputado estadual e presidente do PDT no Estado. “Por que um chapão para federal é viável e para estadual não? Serviremos apenas de escada para os aliados”. Como hoje o PDT conta com uma cadeira na Assembleia, Luluca diz que o partido corre o risco de ficar sem representantes no Legislativo se o “chapão” não for formado. “Se não forem todos juntos, retiro minha candidatura”.

Jacy ProençaPonderada, a ex-vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença, diz que vai aguardar a convenção do PDT. Ela evita fazer conjecturas, mas admite que concorrer em chapas separadas dificulta a conquista de uma das 24 cadeiras da Assembleia. “Sem dúvida será mais fácil com o chapão, mas isso tem que ser uma decisão coletiva. Minha pré-candidatura está mantida até a convenção”.

Wilson KishiEnquanto Toninho, Luluca e Jacy demostram preocupação com os rumos da coligação proporcional, o vice-prefeito licenciado de Cáceres, Wilson Kishi, não acredita que a formação de dois grupos vai prejudicar o movimento. “Os quatro partidos estão nivelados. Se dividir, acredito que elegeremos de dois a três em cada chapa”, calcula.

Caso seja formado o “chapão”, Kishi aposta que o movimento conquistará quatro cadeiras. “A forma de disputa não faz tanta diferença”, ameniza. Ele aposta que a pré-candidatura do ex-procurador Pedro Taques ao Senado vai ajudar a alavancar as candidaturas proporcionais. “Ele será o diferencial. Acredito que o Pedro Taques crescerá muito nas pesquisas quando o período eleitoral começar. O mesmo deve ocorrer com o Mauro Mendes”, avalia.





Fonte: RD News

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