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Sexta - 18 de Junho de 2010 às 07:36
Por: Ana Rosa Fagundes

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, Cláudio Stábile, teceu duras críticas ao juiz Julier Sebastião da Silva.

Ele questionou se o juiz Julier está prestando serviço ou um desserviço à sociedade quando manda prender acusados em operações. “Não se pode prender pessoas pelo prazer de execrar publicamente”, disse.

Ele afirmou que a prisão antes do direito de defesa é uma exceção e citou o caso em que Julier afastou Francisco Faiad da presidência da OAB. “É preciso ter coragem para criticar e verificar se há alguém na Justiça Federal abusando do poder”, disse Stábile.

REQUERIMENTO - O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e a ong Moral apresentaram um requerimento durante a audiência pedindo que Assembleia Legislativa crie uma CPI para investigar as denúncias de desvios de dinheiro na Casa, sob a presidência de José Riva. “Queremos saber os custos e resultados dessas investigações também”, ironizou o presidente do MMCC, Antônio Cavalcante.

Os dois movimentos eram os únicos com discursos de contraponto aos dos convidados. Porém, eles eram vozes isoladas e abafadas pelos muitos servidores da Assembleia que estavam em peso no plenário e vaiavam as manifestações contrárias às da audiência. Além dos servidores também estavam presentes parte dos presos na operação Jurupari.

Antônio Cavalcante disse que defende a apuração de erros e falhas nas operações, mas questiona a legitimidade da Assembleia fazer essa discussão. “Percebemos que isso é uma clara retaliação por causa das últimas prisões”, afirmou Ceará.






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