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Segunda - 24 de Maio de 2010 às 14:55
Por: Patrícia Sanches

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O juiz federal Julier Sebastião da Silva incluiu o nome das 18 pessoas que tiveram o pedido de prisão requisitado pelo Ministério Público Federal. Assim, ele corrige uma falha que poderia abrir brecha para que os detidos conseguissem revogar a detenção.

Além disso, os envolvidos que já foram soltos deverão retornar à cadeia, como é o caso do genro do presidente do Assembleia, deputado José Riva, Carlos Antônio Azóia. A Interpol deve auxiliar a PF na procura dos 27 foragidos. Até agora, 64 das 91 pessoas foram presas.

A alteração no despacho foi necessária porque Julier só havia colocado o nome dos 73 investigados e que tiveram os pedidos de prisão requisitados pela PF. Já os 18 do MP ficaram de fora. Apesar de não incluir o nome das pessoas solicitadas pelo MPF, Julier expediu os 91 mandados. Agora, com a correção, todas as prisões passam a ser regulares e podem ser cumpridas normalmente. Entre as pessoas que estão presas está a esposa de José Riva, Janete Riva, o ex-secretário de Meio Ambiente Luís Daldegan, o secretário-adjunto de Desenvolvimento Florestal Afrânio Migliari e o chefe de gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Corrêa.

São acusados de cometer crimes ambientais e fraudar o sistema da Sema. O esquema ocorreria principalmente durante a emissão irregular de Licenciamento Ambiental Único e inserção de créditos florestais fictícios, que permitiriam a extração irregular de madeira em reservas indígenas.

Todos os pedidos de habeas corpus impetrados pelos 64 presos vão ser analisados pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª região, em Brasília, Ítalo Fioravanti Sabo Mendes. A tendência é que ele indefira dos pedidos e mantenha as prisões, pois é conhecido por ser um magistrado "linha dura".





Fonte: RD News

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