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Domingo - 23 de Maio de 2010 às 13:16
Por: Julia Munhoz

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Visivelmente irritado com as citações apresentadas no despacho do juiz da 1º Vara Federal, Julier Sebastião, que determinou a prisão de sua esposa, Janete Riva. O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PP), reafirma as intenções do magistrado de prejudicá-lo. “Isso demonstra má fé e a vontade dele (Julier) em prejudicar as pessoas citando uma história totalmente sem nexo nenhum”, disparou o parlamentar.

Julier citou no despacho um suposto desvio de dinheiro da Assembléia que teria sido depositado na conta de Janete. No documento o magistrado fez questão de ressaltar que o depósito foi realizado mediante operações financeiras realizadas com factorings de João Arcanjo Ribeiro, citado ainda como líder do crime organizado no Estado.

Riva pontua ainda que Julier Sebastião tenha usado da prerrogativa de ser juiz Federal para persegui-lo. “Ele é muito poderoso porque tem a caneta na mãe e não pensa no estrago que está causando na vida das pessoas, mas lá em cima ele paga”.

Durante entrevista por telefone ao Olhar Direto o parlamentar voltou a desafiar Julier, para que visite a Fazenda Paineiras, citada no despacho. “Já desafiei e desafio de novo para esse juiz, que vá a Juara visitar a fazenda e se ele encontrar outra que tenha mais cuidado com o meio ambiente eu dou de presente a ele”.

Operação Jurupari

Janete Riva está presa no Comando Geral do Corpo de Bombeiros e sua defesa deve entrar com pedido de habeas corpus em Brasília (DF), neste final de semana. Conforme consta da decisão ela é proprietária da Fazenda Paineiras, localizada nas proximidades das reservas indígenas Kayabi e Erikpats, no município de Juara, distante 690 quilômetros de Cuiabá.

No entanto, segundo relatado na representação, seu nome teria sido citado por um informante da delegacia do município de Sinop como uma das propriedades da região utilizadas para “esquentar” madeira proveniente de extração irregular.

De acordo com procedimento analisado por peritos criminais, verificou-se irregularidade envolvendo a emissão do licenciamento ambiental e falsificação de documento.






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