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Brasil Eleições 2012
Quinta - 22 de Abril de 2010 às 16:12

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A presidenciável do PT, Dilma Rousseff, voltou a criticar nesta quinta-feira o PSDB afirmando que o partido "já defendeu o fim da Bolsa Família e acha que o programa é contraditório com a geração de empregos". A petista disse ainda que antes do governo Lula "só se prendia pobres e pessoas de menos recursos".

As declarações foram feitas em entrevista à Rádio 730 de Goiás. A candidata do PT voltou a dizer que a decisão do deputado Ciro Gomes (PSB) de lutar para ser candidato do PSB ao Palácio do Planalto é legítima e que estará ao lado dele em qualquer circunstância.

Questionada sobre sua relação com o senador Marconi Perillo (PSDB) candidato ao governo local, Dilma aproveitou para atacar o PSDB.

"Tenho uma relação republicana com o senador, não tenho nenhuma restrição pessoal ao atual senador, agora tenho um projeto distinto ao dele. No meu projeto, eu acho que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é fundamental, nós estamos fazendo obras importantíssimas. Eu acredito que a posição do senador é de um partido que já defendeu o fim da Bolsa Família, que acha que é contraditório com a geração de emprego e nós não achamos. As pessoas têm direito ao Bolsa Família, não é que o governo quer dar", disse.

A pré-candidata do PT lançou mão de números para dizer que o governo Lula foi mais atuante no combate à corrupção do que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo a candidata, na gestão dos tucanos, a Polícia Federal fez 29 operações especiais, enquanto no governo do PT foram mais de 1.000.

"Eu acho que ficou visível que nunca antes na história desse país houve caso de prisão de governador, prefeito, deputado, empresário e banqueiro. Não que os políticos ou empresários sejam as pessoas que comentem mais malfeitos. No Brasil, antes só se prendia os pobres, as pessoas de menos recursos e menos poder. Hoje não, o governo mostrou que ninguém está acima da lei", disse.

Em relação às montagens dos palanques regionais, Dilma minimizou as divergências da base governista. Segundo a ex-ministra, há boas condições para unificar as candidaturas em boa parte. Dilma afirmou ainda que será possível subir em dois palanques distintos, mas respeitando um "procedimento".

"Vamos esperar para ver o palanque final. Muitos Estados podem ser que existam dois palanques, mas em muitos há tendência para unificar. É possível subir em dois palanques, mas as coisas têm que caminhar para ver o acordo de procedimento. Para subir em dois palanques vai ter que ter um acordo de procedência", disse.

Dilma afirmou que vai respeitar a indicação de vice do PMDB para sua chapa, que deve ser composta pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). "Eu acho que essa questão de vice é delicada, mas o partido é quem tem que indicar o nome ou os nomes. Eu não posso dar palpite. As coisas estão fluindo mais para o presidente da Câmara e é uma questão que precisa ser tratada com respeito porque é uma decisão do partido", afirmou.






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