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Nacional
Segunda - 12 de Abril de 2010 às 06:49

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A irmã da brasileira Mônica Beresford-Redman, encontrada morta em Cancún na manhã de quinta-feira, afirmou em entrevista ao "Fantástico", que pedirá ao FBI (Polícia Federal dos EUA) para intervir nas investigações da morte de Mônica.

"A gente quer uma perícia, a gente quer que o FBI requeira o corpo para a gente poder trabalhar no corpo, para poder ver onde é que estão as marcas daquilo que foi feito com a minha irmã", disse Jeanne Burgos, que também mora em Los Angeles e foi ao México para acompanhar as investigações.

O corpo de Mônica, que estava desaparecida desde segunda-feira (5), foi encontrado na manhã de quinta (8) em uma vala de esgoto em Cancún, no México, com sinais de estrangulamento, de acordo com policiais.

Segundo Jeanne, o marido de Mônica, o americano Bruce Beresford-Redman -- produtor do reality show "Survivor"-- já pediu a cremação de Mônica. O corpo deverá ser liberado hoje (12) pela polícia mexicana.

"Eu quero respostas para coisas que para mim parece já ter respostas, mas parece que para a Justiça ainda precisa de mais respostas", disse Jeanne durante a entrevista ao "Fantástico".

Autoridades mexicanas consideram o produtor suspeito pela morte da mulher --ele foi detido e, posteriormente, libertado, mas está proibido de sair do país.

O marido de Mônica, Bruce, foi preso logo após a localização do corpo. De acordo com a polícia, ele tinha arranhões no rosto e nos braços. Vários hóspedes teriam ouvido uma discussão no quarto do casal na noite do crime.

"Ele é o foco inicial da investigação, com base na informação de que o casal tinha um relacionamento turbulento", disse o procurador-geral do caso.

O procurador Bello Rodriguez, que era responsável pelo caso inicialmente, disse que um segurança no hotel havia visto o casal discutindo, e que Bruce tinha tentado bater nela.

O Consulado Geral do Brasil no México afirmou que Mônica nasceu no Brasil, mas que era naturalizada norte-americana havia anos, além de morar nos Estados Unidos.

A Justiça dos Estados Unidos determinou que a custódia dos filhos do casal fique temporariamente com os avós paternos das crianças. Jeanne também tinha entrado com uma petição para obter a tutela provisória das duas crianças, que têm três e cinco anos.






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