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Comportamento
Sexta - 26 de Março de 2010 às 18:17

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Sorriso que usa a boca, os olhos e as duas bochechas, pode viver até 7 anos a mais do que quem não mexe um músculo seque
Sorriso que usa a boca, os olhos e as duas bochechas, pode viver até 7 anos a mais do que quem não mexe um músculo seque
Quanto mais largo o sorriso e mais profundos os vincos em volta dos olhos quando sorri, mais longa será a vida do indivíduo, revela um estudo publicado esta semana na revista Ciência Psicológica.

 

A equipe de cientistas de Ernest Abel, da Universidade Wayne State, em Michigan, nos Estados Unidos, estudou 230 fotos de jogadores da principal liga de beisebol americana, que começaram a jogar antes de 1950, e as agrupou de acordo com os tipos de sorriso.

Os jogadores foram classificados segundo os critérios "sem sorriso" - quando apenas olhavam inexpressivamente para a câmera -, "sorriso parcial" - quando envolvia apenas os músculos ao redor da boca - ou "sorriso total", quando envolvia a boca, os olhos, e as duas bochechas pareciam levantadas.

As fotos foram tiradas do Registro de Beisebol de 1952, uma lista de informações profissionais com dados e estatísticas sobre os jogadores - como ano de nascimento, índice de massa corporal, estado civil e tempo de carreira -, que refletem a forma física.

O volume de estatísticas permitiu aos cientistas controlar outros fatores que poderiam afetar a expectativa de vida dos jogadores.

Entre os jogadores falecidos a partir de 1º de junho do ano passado, os "sem sorriso" viveram uma média de 72,9 anos, os com "sorriso parcial", 75 anos, e os de "sorriso total" viveram, em média, 79,9 anos, demonstrou o estudo.

Segundo Abel, como a intensidade do sorriso reflete uma disposição emocional interna, "os resultados deste estudo correspondem aos de outros que demonstram que as emoções têm um vínculo positivo com a saúde mental, física e a longevidade".

O que não ficou claro para os pesquisadores foi se os jogadores sorriram espontaneamente ou se a pedido de algum fotógrafo.

 

De qualquer forma, a proporção de indivíduos com sorriso largo - 23 - foi muito menor à daqueles com sorriso parcial ou sem sorriso (64 e 63, respectivamente).

Para os cientistas, isso indica que, mesmo que os sorrisos tenham atendido a um pedido, sua intensidade refletiu a "disposição geral interna" do jogador.





Fonte: AFP

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