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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Março de 2010 às 03:00
Por: Rodrigo Maciel Meloni

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O Núcleo de Vigilância Ambiental do CCZ solicitou ao Ministério Público Estadual providências junto ao proprietário da ‘Churrascaria Costelão Gaúcho’, tendo em vista que foram encontrados no local criadouros contendo larvas e pupas do mosquito Aedes aegypti. O inseto é responsável pela transmissão da dengue, doença que se tornou um grave problema de saúde pública no Brasil.

O comércio sofreu um incêndio há cerca de 70 dias e desde então passou a oferecer risco a saúde coletiva, uma vez que foram encontrados no localidade pedaços de garrafa, rufos, calhas, banheiros lacrados e outros objetos, que acumulam água e servem de criadouro para o mosquito vetor da dengue.

No dia 26 de fevereiro a Vigilância Ambiental coletou amostras larvárias na churrascaria (em um único recipiente foram encontradas mais de 50 pupas e 100 larvas do mosquito). Segundo a vigilância o órgão entrou em contato com o empresário. Este alegou que precisava esperar a perícia técnica, uma vez que o terreno possui apólice de seguro, de forma que a vigilância passou a monitorar a churrascaria com tratamento focal e nebulização espacial.

Constatado que após vinte e cinco dias da primeira vistoria nenhuma providência tinha sido tomada, o órgão solicitou junto a Vigilância Sanitária que notificasse o estabelecimento.

Depois de uma reinspeção realizada no local, onde foi constatada mais uma vez que o problema não tinha sido solucionado, os órgãos competentes recorreram ao Ministério Público, que recomendou ao responsável pela churrascaria para que adotasse medidas destinadas a limpeza do terreno no prazo de 24 horas, bem como a entrada de agentes ambientais nos cômodos não inspecionados.






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