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Agronegócios
Segunda - 22 de Março de 2010 às 16:39

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Os estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Campo Mourão, Caio Luiz Queiroz Srutkoske e Guilherme Henrique Martins, ambos de 17 anos, se destacaram com o terceiro lugar em um concurso nacional realizado na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Fenace), em São Paulo, com um projeto inusitado.

Eles desenvolveram um iogurte de soja, com suplementação de inulina. Resultado: tiveram o projeto aprovado na Fenace, desbancando outros trabalhos de todo o País. “Resolvemos fazer esse projeto sobre o iogurte de soja, com suplementação de inula, que é uma fibra alimentar e enviamos para a Fenace. O trabalho foi aprovado e ficamos em terceiro lugar na área de saúde”, comemora Caio Luiz. Assim como todos os concorrentes, o projeto foi apreciado por vários avaliadores. “Foi uma conquista muito importante, porque competimos com alunos de todo o Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e outros estados.”

Segundo ele, um outro projeto estava sendo preparado desde o início do ano passado, mas por fim acabaram mudando para o iogurte de soja. “A ideia estava direcionada para um outro projeto, mas com a chegada de alguns orientadores, fomos incrementando as opiniões até decidirmos pelo iogurte de soja.

Conseguimos fazer as análises, ou seja, os processos fermentativo, sensorial e a análise bromatológica e reológica, que eram o principal objetivo do projeto. Como prêmio ganhamos uma máquina fotográfica e uma viagem para Atlântida, no Uruguai, onde em outubro acontece uma outra feira desse porte”, completou. Os dois jovens fazem o curso de técnico em informática, na UTFPR. “É um curso que não tem nada a ver com o projeto, mas com o incentivo de professores do ensino superior, fomos buscando e conseguimos desenvolver esse projeto na área de alimentos.”

Caio Luiz teve o apoio da empresa Centro Comercial Casali para participar da feira, em São Paulo. O empresário de uma das lojas do Centro Comercial Casali, Sérgio Luiz Srutkoske, que também é pai do estudante, disse que a empresa sempre procura incentivar quem tem objetivos na vida. “A Casali sempre tem dado a sua contribuição, principalmente com apoio ao esporte, seja no atletismo ou no futsal, com as categorias menores. Acho que outras empresas deveriam fazer o mesmo, pois é o nome de Campo Mourão que está sendo levado lá fora. Nesse caso mesmo, o aluno poderia nem ter ido por falta de patrocínio, e no fim trouxe para Campo Mourão o terceiro lugar a nível nacional. Não é pouca coisa. Quem sabe no futuro não teremos um cientista de Campo Mourão reconhecido em todo Brasil. Além disso, é muito frustrante para o aluno preparar um trabalho e no fim saber que não pode viajar porque falta de apoio”, completa o empresário.






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