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Economia
Domingo - 21 de Fevereiro de 2010 às 07:32

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Em meio às milhares de flores de corte, vasos e plantas que se acumulam nas prateleiras e câmaras frias do viveiro Holambelo, em Cuiabá, estão algumas espécies de colorido exuberante e formatos inusitados. São flores tropicais produzidas em Mato Grosso, uma atividade econômica introduzida com incentivo do Sebrae e uma rede de parceiros que se estende a assentamentos como o Dorcelina Folador, em Várzea Grande, e o 28 de Outubro, em Campo Verde. O setor movimenta anualmente no Brasil cerca de US$ 2,5 milhões.

A comercialização foi negociada com intervenção da Associação Floral Mato-grossense, responsável por recolher todas as plantas, contar os maços, fazer a entrega e o pagamento aos produtores, que podem receber até R$ 1,2 mil por mês. O presidente da associação, Fábio Roberto de Oliveira Aquino, conta que procurou a parceria com a Holambelo por causa da possibilidade de distribuir as flores e folhagens a outros municípios. A empresa, cuja matriz é em Holambra (SP), tem filiais em Belo Horizonte, Salvador, Vitória e Cuiabá. O gerente Daniel Antônio Soares explica que a loja atende não só a Capital, mas também Rondonópolis e municípios da região sul, até o norte do Estado chegando a Alta Floresta.

Segundo Daniel, em meio às milhares de dúzias de flores temperadas que são trazidas de São Paulo, semanalmente, vinham também espécies tropicais e ao perceber que havia produção local, resolveu começar a comprar aqui mesmo. "Começamos comprando dos produtores de Campo Verde cerca de 180 hastes por semana, agora estamos comprando quase 500 hastes de flores de corte e folhagens e 99% são vendidas para decoradores. Hoje, não trazemos mais flores tropicais de fora".






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