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Economia
Sexta - 19 de Fevereiro de 2010 às 16:29

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A taxa de câmbio brasileira cedeu pelo terceiro dia consecutivo, retornando aos seus menores níveis em quase um mês. Os mercados tiveram um estresse inicial com a decisão do banco central americano em elevar os juros de sua linha de auxílio aos bancos. Ao longo do dia, no entanto, os agentes financeiros absorveram o choque. As Bolsas de Valores, em sua maioria, já mostram recuperação.

O dólar comercial foi negociado por R$ 1,805 nas últimas operações desta sexta-feira, o que significa um recuo de 0,98% sobre a cotação final de ontem. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,827 e R$ 1,805. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,900, em queda de 1,55%.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) retrai 0,24%, aos 67.672 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,18 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York tem leve alta de 0,08%.

Ontem à noite, o Federal Reserve anunciou a elevação das chamadas "taxas de redesconto", utilizadas nas linhas de crédito emergenciais, de 0,5% para 0,75% ao ano. Trata-se da primeira medida do "Fed" no sentido de retirar as medidas excepcionais de auxílio ao economia, desde a crise mundial em 2008.

As Bolsas de Valores caíram durante os primeiros negócios, mas voltaram ao terreno positivo já no início da tarde. O euro teve uma oscilação bastante modesta, de US$ 1,3588 para US$ 1,3563.

E contrariando algumas expectativas, o mercado de moeda doméstico operou de forma "descolada" da praça internacional. Para profissionais das corretoras, o fluxo de entrada de recursos, por conta do retorno dos investidores estrangeiros às compras na Bolsa de Valores, favoreceu a moeda brasileira contra o dólar.

Segundo a Bovespa, até o dia 17, o saldo de investimentos estrangeiros estava positivo em R$ 414,1 milhões no mês de fevereiro, revertendo o deficit registrado até a semana passada.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que serve de referência para os juros bancários, apontou tendências distintas nos contratos mais negociadas.

A FGV apontou inflação de 1,10% em fevereiro, pela leitura do IGP-M (segunda estimativa prévia). Um mês antes, o mesmo índice registrou variação de 0,51%.

No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista avançou de 9,78% ao ano para 9,81%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 10,27% para 10,26%. Esses números ainda são preliminares e podem sofrer ajustes.






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