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Economia
Sexta - 19 de Fevereiro de 2010 às 05:34
Por: Steffanie Schmidt

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Em nível municipal, quem se destacou foi Sorriso, com a geração de 794 novos postos de trabalho, seguido de Rondonópolis (586), Primavera do Leste (571), Sinop (351) e Cuiabá (199). Segundo o economista Vítor Galesso, as cidades-polo refletem a alta registrada em todo Estado, puxada pelo setor de agronegócio. "Mas não podemos esquecer que estamos falando de uma mão-de-obra com alguma qualificação, fator que não encontramos na baixada cuiabana".

A sombra da crise mundial que marcou o ano de 2009 já foi dissipada, segundo ele, e os níveis de crescimento do Estado deverão ultrapassar a média de 7,5% a 8% e chegar ao patamar de 12%, o que deverá proporcionar a abertura de mais vagas. De olho na qualificação e no fomento de outros setores, o prefeito de Sorriso, Clomir Bedin, afirma que tem a preocupação em atrair cursos técnicos para o município e 2 deles deverão ser implantados na cidade ainda este ano. Os setores de educação e saúde, ligados à prestação de serviço, são os que mais apresentaram crescimento, segundo ele.

Na avaliação do prefeito, os motivos da liderança da cidade na geração de empregos formais estariam ligados a diferentes fatores, isto é, mais incentivos concedido pelo poder público, localização estratégica, maior abertura de mercado, potencial de crescimento na região, melhor oferta de matéria-prima e investimentos em logística.

Já a Capital, apresentou uma recuperação do saldo negativo registrado em janeiro de 2009, saindo de 1,281 mil vagas fechadas para 199 criadas no início deste ano. "Cuiabá reflete o setor de comércio e prestação de serviço, o primeiro a sofrer os impactos de uma crise financeira. Normalmente os setores primários e de produção de alimentos não são atingidos com esse movimento. O saldo positivo de vagas significa uma recuperação da economia", afirma Galesso. Em 2008, Cuiabá era tida como a principal criadora de empregos no Estado. Isto porque, na época, o saldo obtido mediante a diferença entre as admissões e demissões era, de longe, incomparável. Na época, foram 8,022 mil novos postos.





Fonte: A Gazeta

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