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Quarta - 10 de Fevereiro de 2010 às 12:45
Por: Adriana Nascimento

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O ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB) comparou nesta quarta (10) o suplente de deputado estadual e colega de partido Carlos Avalone com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido). Além das semelhanças físicas, Antero insinuou que existam outros pontos em comum entre os dois, numa referência às gravações em que ambos aparecem em atos ilícitos. “Eu fui um dos articuladores para a saída de Arruda quando este era senador e violou o painel daquela Casa. Então, como posso querer ser ético com o ex-senador e deixar de ver o que fez Avalone?”, disparou Antero, em coletiva nesta quarta (10).

Na ocasião, ele antecipou a defesa que apresentará à Justiça no próximo dia 17 devido a queixa-crime feita por Avalone. Este acusa Antero de injúria e difamação. “Ele não me acusou de calúnia porque sabe que é verdade”, avaliou o ex-senador.

Conforme Antero, a queixa não é contra ele, mas contra a liberdade de imprensa. Ele alegou ter apenas comentado no Programa do Antero, na televisão, notícias veiculadas na imprensa, em 4 de outubro, de que Avalone fez um “acórdão” com a deputada estadual Chica Nunes (DEM) para assumir a titularidade do cargo e, assim, ter imunidade parlamentar para protelar as decisões da Operação Pacenas.

Antero destacou a importância da prerrogativa dos deputados, instituída no período militar, mas desde que utilizada da forma correta. Segundo o ex-senador, Avalone comentou com ele que o acórdão não estava sendo firmado com Chica, mas com o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB). Este fato não entrou no processo, na opinião de Antero, para levar o juízo a um entendimento “diferente”.

O ex-senador fez questão de enfatizar que não disse inverdades sobre Avalone. “No próprio texto da queixa-crime, ele (Avalone) confessa que houve oferta de exercer por quatro meses o mandato. Então está caracterizado o acordo”, disse. Ele afirmou que vai advogar em causa própria para mostrar a verdade. “No caso do Arruda, não era ele nas imagens mostradas na TV? Aquilo foi gravado com autorização judicial? E, mesmo que sejam desconsideradas, a opinião dos juízes já está formada. Então, no caso de Avalone, de quem era aquele celular? E aquela voz? Fica a opinião de cada um”.

Ao final, Antero disse que a queixa-crime não provocou desgaste interno para ele no PSDB e frisou que o PSDB deve se orientar pelo exemplo do “maior dos tucanos”: Mário Covas. “Segundo Covas, a grande revolução hoje, não é querer implantar o socialismo, e sim, dar choque de capitalismo”. Segundo Antero, isto se faz com clareza em processos licitatórios feitos de formas legais.





Fonte: RD News

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