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Ciência/Pesquisa
Terça - 09 de Fevereiro de 2010 às 15:34

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Possíveis benefícios da maconha no tratamento do mal de Alzheimer foram testados por cientistas do Canadá, e o resultado foi decepcionante: a droga provou-se cem por cento ineficaz. A descoberta, publicada no jornal científico “Current Alzheimer Research”, esfria as expectativas do uso da droga contra doenças que afetam a memória e a capacidade de aprendizado.

Estudos anteriores usando animais mostraram que a substância HU210 – uma fórmula sintética dos componentes encontrados na maconha – conseguia estimular o crescimento de novos neurônios. Na época, foram usados ratos que carregavam uma toxina responsável pela formação de placas no cérebro, assim como na doença de Alzheimer.

Em pesquisas anteriores, princípio ativo da maconha parecia agir contra mal de Alzheimer. Nos novos estudos, com modelos animais mais confiáveis, substância não teve efeito. (

Nos novos estudos, promovidos pela Universidade de British Columbia e pelo Instituto Coastal Health Research, foram usados ratos carregados com os genes humanos responsáveis pelo mal de Alzheimer, que são considerados modelos mais confiáveis para a pesquisa da doença.

Os cientistas esperavam bons resultados, mas os ratos, tratados com altas doses de HU210 durante várias semanas, não se mostraram em condições melhores do que o grupo de controle – os animais que não ingeriram nenhuma substância. O efeito foi contrário: os animais que tomaram a droga acabaram com menos células cerebrais.





Fonte: Do G1

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