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Cidades/Geral
Terça - 09 de Fevereiro de 2010 às 14:24
Por: Sergio Roberto

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Cinco horas da tarde. Este é um dos horários preferidos por um grupo de pessoas para o início de uma festa particular. Até aí, tudo bem, pois todos têm o direito de se divertir. Mas os problemas começam quando a festa começa a se transformar em baderna e algazarra.

Geralmente neste horário, adultos e menores começam a participação de uma reunião festiva realizada numa das ruas do bairro Vila Portuguesa, em Tangará da Serra. O som extremamente alto – quase sempre funk, rap, banda Djavú ou o que muitos chamam de “bate estaca” – impede que os moradores das imediações tirem um cochilo ou assistam televisão. Enquanto isso, na festinha a bebida alcoólica rola solta e quase sempre o uso de drogas complementa a farra.

Adultos lideram a algazarra e menores de idade participam. Às vezes há crianças no meio da fuzarca. Há também a prática de jogos de rua, com bolas causando prejuízos em residências vizinhas e nos carros estacionados nas proximidades. Quem por ali passa, principalmente mulheres e jovens, não escapa de provocações ou piadinhas de mau gosto.

Quando os vizinhos reclamam, recebem respostas mal-educadas com alegações de que a rua é pública. E a folia segue noite adentro, invade a madrugada e também o direito de sossego das pessoas que moram ali perto. Na madrugada de sábado para domingo último, moradores da rua Matilde, na Vila Portuguesa, se assustaram com o barulho de pedras caindo sobre os telhados de suas casas no auge de uma farra que se desenrolava nas proximidades. “Parece que foi o tal do Calebe”, diz um morador. “Calebe”, contam os moradores das redondezas, é um guri rebelde de 13 ou 14 anos que freqüentemente se mete em encrencas e cria problemas para muita gente.

Esta tem sido uma forma cada vez mais comum de divertimento de algumas “tribos”. Há vários casos, como o da Vila Portuguesa, e há relatos de moradores de bairros como o Residencial Dona Júlia, Jardim Europa, Vila Esmeralda, Jardim Presidente, Jardim Tangará, Linha 12 e Vila Alta. Música no último volume, bebida à vontade e drogas. Desrespeito com o próximo e mau exemplo para crianças e jovens. A moral e os bons costumes são esquecidos e perturbar o vizinho parece causar prazer aos protagonistas destas farras domiciliares. 





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