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Politica MT
Segunda - 08 de Fevereiro de 2010 às 09:57
Por: Romilson Dourado

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Fernando Ordakowski

Às vésperas de Blairo Maggi renunciar ao mandato de governador, dois de seus secretários resolveram, por precaução, investir em outros ramos de atividade. O tenente-coronel Eumar Novacki, que comanda a Casa Civil, por exemplo, aposta na carreira de cantor sertanejo. Éder de Moraes, da Fazenda, entrou no embalo de presidente da Associação dos Amantes de Futebol e Amigos do Mixto (Afam) e já se tornou um cartola. Dos 21 secretários, embora todos devam colocar os cargos à disposição com a saída de Maggi e a posse de Silval Barbosa (PMDB) como governador, a partir de 31 de março, cinco deixam o primeiro escalão para disputar mandato eletivo. Cada secretário ganha R$ 13 mil mensais. Juntos, ajudam a controlar um orçamento de R$ 8 bilhões por ano numa máquina com quase 100 mil servidores.

Eumar Novacki chegou a gravar participação no CD do trio Henrique, Claudinho e Pescuma. É um amante da música sertaneja e, incentivado pelos amigos, prepara carreira artística. Por enquanto, ele deixa a administração estadual para ajudar na campanha de Maggi ao Senado. Pode também vir a ser um dos militares destacados para cuidar da segurança particular e patrimonial de Maggi por ao menos seis anos. Planeja, paralelamente, gravar um CD.

Já Éder tomou gosto pelo futebol. Ele não se contenta com a função de presidente da Afam. É quem contrata e demite no Mixto, clube cuiabano que participa de mais uma temporada do campeonato mato-grossense e se prepara para estrear, em agosto, no Brasileiro da Série D (4ª Divisão), após o rebaixamento da Série C do ano passado. Sob Éder, o Mixto reforçou o caixa com grandes patrocinadores, como Grupo Amaggi, Coca-Cola, BMG e até Piran Factoring, do empresário Valdir Piran. Só a Coca-Cola contribui com R$ 500 mil por ano. A folha mensal dos jogadores chega a R$ 250 mil. Com seu estilo trator, Éder atropela até o presidente do clube, empresário Márcio Pardal, dono da Luzitana Distribuidora Skol em Mato Grosso e que responde mais como espécie de fantoche. Quem manda mesmo no clube é Éder, que deve permanecer na gestão Silval no controle do caixa do Tesouro Estadual.

Destino

Enquanto Novacki e Éder procuram viver emoções nos palcos e nos gramados, outros secretários de Maggi lutam para permanecer no staff, como Augustinho Moro (Saúde), Alexander Maia (Casa Militar) e Luís Daldegan (Meio Ambiente). Por enquanto, estão mais seguros quanto à permanência Vilceu Marchetti (Infraestrutura), Diógenes Curado (Justiça e Segurança Pública) e o próprio Éder.

Saem do governo para disputar cadeira de deputado estadual José Aparecido, o Cidinho (Projetos Estratégicos), Neldo Egon (Desenvolvimento Rural), Baiano Filho (Esporte e Lazer) e outros dois para concorrer a federal, sendo eles Ságuas Moraes (Educação) e Chico Daltro (Ciência e Tecnologia).





Fonte: RD News

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