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Economia
Sábado - 30 de Janeiro de 2010 às 10:28
Por: Daniel Galvão

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A inadimplência das empresas no ano passado foi a maior desde 2001. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta sexta-feira (29), mostra que a intensa volatilidade dos mercados, causada pela crise econômica mundial, afetou a situação econômica das companhias brasileiras em 2009. Como consequência, o descumprimento das pessoas jurídicas aumentou 18,8% no período, quando confrontado com 2008.

Diante do real forte, do declínio na taxa de crescimento econômico e do pequeno desenvolvimento das economias globais, as empresas de exportação foram as que mais sentiram os efeitos da crise. Segundo a Serasa, a aversão ao risco, em meio a um panorama de incertezas, causou uma escassez de liquidez aos negócios, por causa do menor oferecimento de crédito e da falta de alternativa de financiamento no mercado.

Neste ambiente, as pessoas jurídicas tiveram de fazer adaptações internas, como a diminuição da folha de pagamento e o adiamento dos investimentos. Para 2010, a expectativa dos analistas da Serasa é de que o crédito às companhias se amplie num movimento mais saliente do que o das pessoas físicas, com a falta de cumprimento das obrigações apresentado queda ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Em 2009, a lista de representatividade da inadimplência das empresas foi liderada pelos títulos protestados, com 41,5%, ante percentual de 41,7% em 2008. Em seguida, estão os cheques sem fundos, que representaram 38,6% da inadimplência das pessoas jurídicas, também indicando desaceleração em relação ao ano anterior, 39,1%. Já as dívidas com bancos apresentaram elevação, com 19,9% de representação em 2009, ante os 19,2% verificados em 2008.





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