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Agronegócios
Sexta - 29 de Janeiro de 2010 às 09:48

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De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, a falta de espaço para armazenamento também acaba resultando na contaminação. Como as empresas não têm silos separados para as sojas, acaba misturando. Ou tendo que enviar para outras cidades. “Se o produtor tiver um armazém em sua propriedade e estocar grãos de variedades convencionais e transgênicas juntos, haverá a contaminação. E a cobrança dos royalties será feita de todo o produto estocado”, afirma Galvan.

Os produtores alegam que a empresa também não definiu uma porcentagem de transgenia para efeito da cobrança. Desta forma, cerca de 2% a 3% da safra acaba ficando para pagar a patente da tecnologia RR.

O setor critica esta forma de cobrança e diz que tem conhecimento dos critérios que são utilizados pela empresa para definir os valores cobrados.

“Nós queremos pagar, mas não sabemos como é definida esta cobrança ou se é feita aleatoriamente. Nós também não recebemos nota fiscal pelos valores que pagamos, então não temos como contabilizar como despesa na propriedade para declarar Imposto de Renda”, afirma Galvan.

Conforme o presidente do sindicato, desde 2006 o setor está em conversações com a empresa, mas não obteve nenhuma resposta positiva. “Por isso decidimos entrar com uma ação para inviabilizar esta forma de cobrança e para que a empresa forneça nota fiscal, e também informe a patente e validade nas embalagens”.

O documento ainda está sendo formatado pelo setor jurídico da entidade, que já teria sido procurada pela Monsanto para debater a problemática novamente. (TR)






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