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Politica MT
Segunda - 25 de Janeiro de 2010 às 14:20
Por: Glaucia Colognesi

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O senador Jayme Campos (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (25), que o Congresso Nacional tem a obrigação de investigar as denúncias levantadas pelo relatório final da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal. O relatório divulgado, no sábado (23), pelo jornal Folha de São Paulo aponta indícios de envolvimento do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Luiz Antonio Pagot, em esquema de corrupção.
 
Segundo a Folha de São Paulo, documentos apreendidos na sala de um executivo da empreiteira Camargo Correa, citam o nome de Pagot sublinhado ao lado do termo “compromisso”, e a indicação de R$500 mil. O documento trata da negociação de um aditivo de R$155 milhões para as obras da eclusa do Tucuruí (PA), de responsabilidade da empreiteira.
 
Jayme Campos disse que leu a notícia ontem no jornal Folha do Estado, aqui de Cuiabá. “Eu não sei se a matéria tem fundamento, se não tem. Isso tem que ser apurado”, afirmou o senador.
 
Jayme ressaltou que o Congresso, por meio do senador Mário Couto (PSDB), já propôs uma CPI para apurar denúncias de irregularidades no DNIT. A CPI já foi aprovada pelos parlamentares e só falta ser instalada.
 
Contudo, para o senador deve-se tomar cuidado com o pré-julgamento. “A gente não pode falar de forma concreta que há alguma irregularidade porque isso é apenas uma suspeita do envolvimento dele nessa Operação Castelo de Areia. Todavia os órgãos competentes deverão tomar as devidas providências. Todos os locais onde há indícios de irregularidades, o Poder Público certamente tem a obrigação de tomar as providências legais”, observou. 
 
Operação Castelo de Areia 
 
A Operação Castelo de Areia combate crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Os principais crimes investigados são evasão de divisas, operação de instituição financeira sem a competente autorização, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e fraude a licitações. Somadas, as sentenças por esses crimes podem chegar a 27 anos de prisão.
 
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha movimentava dinheiro sem origem lícita aparente através de empresas de fachada e operações conhecidas como dólar-cabo sem registro no Banco Central, através de depósito em conta brasileira de doleiros que possuem contas no exterior para transferência ao destino final do dinheiro.
 
No decorrer das investigações descobriu-se que a empreiteira Camargo Correia fez doações ilegais a partidos políticos.

com informações da Folha de São Paulo






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