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Cidades/Geral
Domingo - 24 de Janeiro de 2010 às 10:26
Por: Silvana Ribas

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O uso de de substâncias psicoativas (drogas e álcool) lícitas ou ilícitas já pode ser considerado uma doença endêmica (costumeira) no país e em Mato Grosso. A opinião é do médico José Reinaldo Coutinho, que desde 2001 busca apoio junto ao Estado para implantar centros de tratamento para dependentes químicos que, segundo ele, reduziriam muito mais o custo social gerado pela violência resultante da falta de uma política para o setor. O projeto é de um centro com terapias e tratamento a base de medicamentos e ervas medicinais. Eles tratariam os dependentes químicos que têm deficiência de substâncias cerebrais, chamadas neurotransmissores, como as serotoninas.

O projeto já foi apresentado às Secretarias de Saúde do Estado e de Cuiabá, bem como à Secretaria de Justiça, mas até hoje não houve interesse em colocá-lo em prática. Enquanto isso, pastores da Igreja Batista, reunidos em Cuiabá em um encontro nacional, vieram em busca da ideia, para instalação de um Centro Modelo na Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte.

Um dos fundadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Coutinho assegura que na visão médica, os dependentes químicos têm deficiência de serotoninas, que em suas ações produzem a harmonia de sensações de bem estar no organismo. Os dependentes passam a ter a necessidade intrínseca das ações psicoestimulantes dessa substância. Isto os leva inconscientemente a buscarem alguns tipos de psicoativos (álcool, drogas, comida, etc), que liberem estes neurostransmissores, trazendo sensações agradáveis, ilusórias e momentâneas. Em uma fila de espera de pacientes que chega a mil dependentes, o médico consegue atender 5 pacientes semanalmente no Hospital Universitário Júlio Müller.





Fonte: A Gazeta

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