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Cidades/Geral
Sexta - 22 de Janeiro de 2010 às 08:18

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A sequência de assaltos a bancos no interior de Mato Grosso é motivo de pânico entre cerca de 5,5 mil trabalhadores do setor no Estado. Ontem, em reunião com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado Filho, o sindicato da categoria externou a inquietude com o problema e cobrou um melhor aparelhamento das polícias do Estado para reverter a situação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (SEEB) de Mato Grosso, Arilson da Silva, funcionários de diversas instituições querem abandonar a carreira, inclusive concursados. Entre 2008 e 2009 ocorreram pelo menos nove assaltos a bancos no interior. Somados a esses, ainda assustam as violações de caixas-eletrônicos e as chamadas “saidinhas de banco”. Nas duas primeiras semanas deste ano, as cidades de Confresa e Canarana, ambas no leste do Estado, sofreram a ação de quadrilhas especializadas, que fizeram funcionários e trabalhadores reféns para assaltar agências.

Conforme Silva, o encontro com o secretário foi positivo. Ele recebeu informações sobre os caminhos seguidos pela polícia para tentar prever a ação de quadrilhas de roubos a bancos que agem em Mato Grosso. Fora isso, entregou um documento ao titular da Segurança apresentando algumas sugestões de medidas de segurança que podem ser adotadas. “O que ficou combinado foi a composição de um grupo de trabalho, com diversos segmentos da sociedade inclusive, para estudar a questão de forma integrada. A Segurança também precisa ter acesso às informações do sindicato para melhorar ações do ponto de vista de quem está na linha de frente”, comentou o presidente do SEEB. O grupo será coordenado pela Sejusp e a primeira reunião, segundo Silva, será em fevereiro.

Algumas providências para oferecer mais segurança aos trabalhadores e clientes bancários, sobretudo no interior, o Sindicato remete às empresas. Conforme o presidente, artifícios como blindagem de portas e fachadas das agências, disposição de porta com detectores de metais antes dos caixas-eletrônicos e instalação de câmeras de segurança na frente e no entorno dos bancos dificultariam para bandidos e facilitariam a investigação policial. “E são providências que os bancos têm musculatura para fazer”.

Pela assessoria de imprensa, a Sejusp informou que estuda a formação do grupo de trabalho para elaborar diretrizes que viriam a evitar o tipo de ocorrência. Uma delas seria dar mais atenção às cidades do interior durante os 15 primeiros dias do mês, quando a circulação de dinheiro é maior, em virtude da efetivação dos pagamentos.






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